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Café e açúcar foram os itens que mais pesaram no café da manhã dos paraenses

Segundo o Dieese, os alimentos tiveram um aumento de quase 70% em um ano

O Liberal

Devido aos aumentos de muitos  itens da cesta básica, os reajustes no valor do café da manhã dos paraenses superaram a inflação e registraram uma alta de mais de 50% em alguns dos principais alimentos consumidos na refeição matinal, como aponta o levantamento realizado pelo Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos (Dieese/PA), divulgado nesta segunda-feira (24). 

Um dos principais itens com maiores aumentos foi o café. Segundo o Dieese, em um ano, o quilo do café comercializado nos supermercados de Belém aumentou quase 70% contra uma inflação calculada em 10,16% (INPC/IBGE) para o período. Sendo que em dezembro de 2020, custava em média R$ 17,62, e passou para R$ 29,86, em dezembro do ano passado. 

Além do grão, o quilo do açúcar refinado também registrou alta superior à inflação. No período de um ano, o produto ficou 50,28% mais caro no bolso dos consumidores da Capital. Em dezembro de 2020, custava em média R$ 3,56, já no mês passado (dez/ 2021), chegou a R$ 5,35. 

Outro componente do café da manhã que teve aumento significativo foi o pão francês, conhecido como pão careca. Em 2020, as padarias e supermercados de Belém vendiam o quilo do pão a R$ 10,99, em média, no entanto, após um período de estabilidade, o alimento voltou a ficar mais caro e alcançou o valor médio de R$ 11,75, no mês passado (dez/2021). Portanto, o reajuste acumulado no preço do produto foi de 7,37%.

Economia