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Belém tem energia mais cara do país; valor é 25 vezes maior que SP

País tem um sistema de energia interligado, mas o custo final para as famílias sofre grandes variações de valores

O Liberal

A conta de luz no Brasil pesa no bolso dos consumidores. Apesar de o país ter um sistema de energia interligado, o custo final para as famílias sofre grandes variações de valores. A energia no Rio de Janeiro, polo turístico internacional, por exemplo, é 22% mais cara que a das praias de Santa Catarina. O mesmo vale numa relação entre o Pará e São Paulo. A tarifa de energia é 25% menor na capital paulista. As informações são da Folha de São Paulo.

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É por isso que empresas como Cemig ou Energisa Minas Gerais não puxam um fio direto de Furnas, assim como a Equatorial Piauí não pode usar apenas a energia dos parques solares do estado, que estão entre os maiores geradores de energia barata do Brasil.

As distribuidoras só podem comprar energia em leilões. "E o valor da compra da energia depende do leilão em que a distribuidora entrar", explica Ângela.

Esses leilões são organizados pelos órgãos públicos do setor, como MME (Ministério de Minas e Energia) e Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica). Cada distribuidora também tem seu cronograma para entrar num leilão. Não vão juntas ao mesmo tempo. E os leilões são caixinhas de surpresa.

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Não dá para saber ou escolher quanto terá de solar e eólica, hoje as mais baratas, ou térmicas, mais caras. Uma distribuidora apenas entra no leilão, informando o volume que precisa comprar para o abastecimento de seus clientes.

Economia