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Banco da Amazônia apresenta ações de sustentabilidade em visita do vice-presidente da República

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Com 78 anos de contribuição com a região, o Banco da Amazônia deu mais um passo em direção ao desenvolvimento sustentável. Na manhã da última quarta-feira (8), o presidente da instituição, Valdecir Tose, apresentou ao vice-presidente da República, Hamilton Mourão, a atuação do órgão, em uma reunião realizada na sede da Superintendência de Desenvolvimento da Amazônia (Sudam), em Belém. 

Mourão preside o Conselho Nacional da Amazônia Legal e cumpriu agenda na capital, o que incluiu reunião com o governador do Pará, Helder Barbalho, e a visita à Sudam, para conhecer a atuação da autarquia no desenvolvimento da região e tratar sobre o Conselho.

Como pontuou o presidente do Banco durante a visita, a instituição existe desde 9 de julho de 1942, completando ontem seus 78 anos. O Banco atua em nove Estados da Amazônia Legal e em São Paulo, com 120 agências e sendo responsável por 64% da aplicação do crédito de fomento na Região Norte.

Tose ainda destacou os números obtidos pela instituição financeira em 2019, sendo mais de R$ 8 bilhões em contratações de fomento — 60% deste valor aplicados nos negócios de pequeno porte —, R$ 4,5 bilhões no agronegócio, R$ 1,5 bilhão em infraestrutura, R$ 101 milhões no Microcrédito Produtivo e Orientado (MPO), e R$ 4,5 bilhões no Plano Safra anterior; além da criação de aplicativos, como o Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) e o MPO Digital e a meta do Plano 2020/2021, que é de R$ 5 bilhões.

O presidente deu destaque para a forma como o Banco observa os riscos socioambientais dos empreendimentos que solicitam financiamentos. Ele ressaltou que a instituição observa, em seus processos, as áreas irregulares (posse precária ou titulação irregular), áreas embargadas, unidades de conservação (UC) indígenas e quilombolas, assentamentos, imóveis em áreas desmatadas ilegalmente após 2008, trabalho escravo e infantil, entre outros.

De acordo com Tose, essa verificação ambiental é feita por meio de processo de georreferenciamento e avaliação pelo aplicativo Terras, desenvolvido pela startup de mesmo nome. “São analisados 28 itens de forma automatizada e automática”, revelou. O aplicativo Terras permite ao proponente do crédito rural, tanto do oriundo do Pronaf quanto do agronegócio empresarial, incluir propostas com informações de cadastro pessoal, da propriedade e da área a ser financiada para uso nas análises das operações.

O vice-presidente da República, Hamilton Mourão, demonstrou satisfação em conhecer o trabalho do Banco da Amazônia e, em especial, da startup Terras. Segundo ele, neste momento em que investidores nacionais e internacionais cobram medidas de preservação ambiental na Amazônia, o Banco está realizando um relevante trabalho no que concerne à rastreabilidade, compliance, afirmando que o Conselho da Amazônia vai entrar em contato com a equipe da instituição para obter informações do banco de dados disponível no aplicativo. “Fiquei muito satisfeito de ver o trabalho do Banco e, principalmente, a meticulosidade com que está sendo conduzido”, expressou o vice-presidente da República, que também ratificou o firme e inadiável compromisso do Estado brasileiro com a proteção, preservação e desenvolvimento da Amazônia.

Em função das medidas de prevenção à pandemia da covid-19, o evento foi realizado de acordo com as orientações da Organização Mundial da Saúde (OMS), em caráter fechado, para um público restrito de convidados e mantendo o distanciamento social.

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