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Banco chinês “está pronto” para fornecer recursos para obras no Brasil, diz executivo da instituição

Declaração foi dada pelo presidente do Banco Asiático de Investimentos em Infraestrutura após encontro com Lula

O Liberal
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O presidente do Banco Asiático de Investimento em Infraestrutura (Asian Infrastructure Investment Bank – AIIB), Jin Liqun, afirmou que não há restrição para a instituição fornecer grandes investimentos ao Brasil para “para impulsionar o desenvolvimento econômico e social” na região. A declaração foi feita após um encontro com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, nesta segunda-feira (4).

“Desde que tenhamos bons projetos, forneceremos financiamento. Queremos projetos de grande porte”, disse Liqun, em declaração à imprensa após a reunião. Entre os projetos de infraestrutura citados por Liqun, destacam-se a conexão com o oeste do continente, para  alcançar o Oceano Pacífico, e projetos para adaptação às mudanças climáticas.

Nas redes sociais, Lula ressaltou a parceria com a instituição asiática.“O Brasil faz parte deste importante banco que investe em projetos de desenvolvimento também fora da Ásia. Conversamos sobre o Novo PAC [Programa de Aceleração do Crescimento] e a possibilidade de ampliação dos investimentos e contribuições do AIIB no desenvolvimento econômico, social e sustentável no nosso país”, escreveu Lula.

De acordo com o executivo do AIIB, o Brasil já recebeu investimentos em projetos no valor de US$ 350 milhões, o que considera "muito pouco”. “Prometemos fazer mais para melhorar a conectividade com a Ásia, que poderia ser um grande parceiro para o Brasil nas próximas décadas”, disse o chinês, acrescentando que também quer trabalhar com governos estaduais e a iniciativa privada em projetos menores. “Para projetos grandes, com impacto, devemos trabalhar com o governo federal”, acrescentou.

Segundo o presidente do AIIB, na reunião de hoje, não foram discutidos projetos específicos, apenas apresentadas as intenções para uma cooperação de longo prazo, também em estreita parceria com Novo Banco de Desenvolvimento (NDB, na sigla em inglês), conhecido como banco do Brics – bloco de 11 países em desenvolvimento, como Brasil, África do Sul, Argentina, Índia e Emirados Árabes Unidos.

A presidente do banco do Brics, Dilma Rousseff, e o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, participaram do encontro.

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