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Aumenta número de famílias na miséria após o fim do Auxílio Emergencial

Em cinco meses, 2,6 milhões de famílias em extrema pobreza se inscreveram no Cadastro Único

Abílio Dantas

Dados do Ministério da Cidadania apontam que o fim do Auxílio Emergencial (AE), em outubro de 2021, provocou aumento no número de famílias em situação de extrema pobreza do Cadastro Único do governo federal. Foram 2,6 milhões de inscrições de famílias nessa faixa de renda, pleiteando o recebimento do programa Auxílio Brasil.

O número de famílias em situação de miséria passou de 15,1 milhões, em outubro do ano passado, para 17,8 milhões em março – os dados de abril ainda não foram divulgados. Em média, 540 mil novas famílias entraram por mês no CadÚnico, o que significa o maior patamar desde o início do cadastro, em 2001. Os dados se referem aos grupos familiares que possuem renda per capita mensal de R$ 105.

A fila de espera do programa Auxílio Brasil chegou a 1 milhão de famílias em fevereiro, de acordo com a Confederação Nacional dos Municípios (CNM).

Economia