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Ruas do Comércio de Belém têm pouca movimentação neste início de ano

Janeiro é sempre um mês mais tranquilo, segundo lojistas. Estratégias é investir em liquidações para atrair clientes

O Liberal

A movimentação no centro comercial de Belém estava bem tranquila na manhã desta segunda-feira (10), mas, de acordo com lojistas ouvidos pela Redação Integrada de O Liberal, dentro do esperado para a primeira quinzena de janeiro. O Sindicato do Comércio Varejista e dos Lojistas de Belém (Sindilojas) estima um aumento entre 5% e 8% nas vendas em relação a janeiro de 2021. 

De acordo com Ana Lúcia Martins, dona de uma loja de variedade e artigos importados na rua Conselheiro João Alfredo, a expectativa de melhora cresce com a chegada da segunda quinzena, por conta da volta às aulas e também de alguns serviços públicos que estavam de recesso.

"Aos poucos você vai vendo que passa mais gente lá para o dia 15, 16. Mas mesmo assim é um mês mais calmo, com poucas vendas. E olha que abaixamos os preços", afirma.

Início de ano com pouco movimento

Na rua 15 de novembro o movimento não se assemelhava nem de longe ao que era no Natal. Loriane Carmo é gerente de uma grande loja também de variedade, decoração e artigos para casa e afirma que a saída tem sido apostar nos descontos e ofertas.

"Estamos com toda a parte de cozinha e cama e mesa com descontos. Além disso, temos dado descontos para quem paga à vista. Dezembro foi um mês muito acima da expectativa, então estamos satisfeitos. Mas janeiro já está calmo até demais", afirma. 

O diretor de relações com os lojistas do Sindilojas, Muzzafar Said, lembra que o movimento costuma cair mesmo em janeiro. Ainda, que os descontos são as melhores ferramentas para recuperar o faturamento. “Traz vantagens para o consumidor com preços e faz com que não haja demissões”, avalia.

Luiz Cláudio Nascimento é soldador e estava no comércio nesta manhã em busca de lâmpadas e materiais de trabalho. De acordo com ele, o local estava irreconhecível, pois em dezembro fica até difícil andar por lá.

Ele conta que tem o hábito de deixar tudo o que precisa comprar no fim do ano para a primeira semana de janeiro. "Você vem aqui e tem tranquilidade. É mais do que as promoções. Isso pra mim não tem preço, poder comprar com paz. Não gosto de correria", afirma. 

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