Preço do peixe subiu até 30% no primeiro semestre, mas Prefeitura aponta tendência de queda em julho
A piramatura, por exemplo, teve alta de 31,54%. O segundo reajuste mais expressivo foi da uritinga (22,89%)
Pesquisa divulgada pela Secretária Municipal de Economia (Secon) e o Departamento Intersindical de Pesquisa e Estudos Socioeconômicos (Dieese-pa), nesta sexta-feira (16), aponta alta de preço na maioria dos tipos de peixe consumido pelo belenense, no primeiro semestre deste ano (janeiro a junho). Porém, para a Secon, a tendência para esse mês de julho é de queda nos preços, principalmente em razão das férias escolares e consequente redução no consumo do pescado na capital paraense.
O levantamento publicado por Secon e Dieese foi realizado em feiras e mercados municipais de Belém. De acordo com o Estudo, os aumentos mais expressivos no primeiro semestre foram a piramatura, com alta de 31,54%; seguida da uritinga, alta de 22,89%; traíra (21,67%); curimatã (21,54%); tucunaré (21,42%); cação (21,04%); tamuatá (20,63%); aracu (20,48%); cachorro de padre (20,41%), pescada gó (20,15%); dourada (20,12%); sarda (19,49%); mapará (18,68%); jaraqui (18,42%); taínha (18,34%); e o filhote, com alta de 17,33%.
No estudo mensal, os órgãos também identificaram preços elevados na maioria do pescado comercializado no mês de junho. Porém, algumas espécies apresentaram redução, como o Aracu (-13,25%), seguido da pratiqueira (-6,82%), xaréu (- 4,83%), uritinga (-2,69%), pacu (-2,49%), filhote (-2,57%), surubim (-2,18%), pescada branca (-1,56%), pescada gó (-0,76%) e o marapá (-0,56%).
“Para este mês de julho, a projeção é uma possível queda nos valores da maioria do pescado comercializados na capital”. A declaração foi dada pelo titular da Secretária Municipal de Economia (Secon), Apolônio Brasileiro, considerando o esvaziamento da cidade por causa das férias escolares.
Na avaliação do supervisor técnico do Dieese no Pará, Roberto Sena, “o aumento expressivo do valor do peixe no primeiro semestre representa reajustes acima da inflação, calculada para o mesmo período em 3,95%”.
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