Pará terá 3 lojas com painéis solares até outubro, revela CEO de maior atacadista brasileiro
Diretor Executivo de rede brasileira de supermercado atacado-varejista revelou que, só neste ano, serão abertas 15 lojas com painéis solares; dessas, três serão no Estado - duas em Belém e uma em Ananindeua.
O Atacadão, maior atacadista brasileiro e pertencente ao Grupo Carrefour, tem investido forte na expansão e na sustentabilidade no Brasil. Em entrevista exclusiva ao Grupo Liberal, Marco Oliveira, CEO da rede, revelou que, até o final de 2025, 15 novas lojas serão inauguradas com a instalação de painéis solares fotovoltaicos, sendo três delas no Estado do Pará — duas em Belém e uma em Ananindeua. Segundo ele, elas serão inauguradas até 30 de outubro. O movimento faz parte de uma estratégia maior da empresa para se tornar autossustentável, contribuindo para a preservação ambiental e redução de custos operacionais.
Rede atacadista tem expansão no Pará
O estado do Pará tem sido estratégico para o Atacadão. A rede, que já conta com 10 lojas e três centros de distribuição (Belém, Santarém e Redenção) no estado, escolheu a região não só pela importância econômica, mas também pela alta taxa de crescimento. Para Marco Oliveira, o Pará é um dos estados mais promissores do Brasil, com grande potencial de desenvolvimento e oportunidades para negócios.
"O Pará é um estado com um crescimento acima da média dos outros estados brasileiros. É um estado economicamente muito ativo e tem um futuro promissor, o que o torna estratégico para o Atacadão", afirmou o CEO.
Este ano, a rede inaugurará 15 lojas com painéis solares no Brasil, sendo três delas no Pará. De acordo com Oliveira, a escolha do estado para implementar essas unidades solares reflete o comprometimento da empresa com os pilares de ESG (ambiental, social e governança), alinhando-se ao movimento de sustentabilidade adotado pelo estado. As novas lojas, localizadas em Belém e Ananindeua, começarão a operar com os painéis fotovoltaicos a partir de 30 de outubro.
"Estamos comprometidos em tornar nossas lojas autossuficientes na geração de energia elétrica limpa. Isso é um grande passo em nossa jornada de sustentabilidade", declarou Marco Oliveira.
Impacto econômico e geração de empregos no estado
Além da inovação em sustentabilidade, o Atacadão tem contribuído para o crescimento econômico do Pará por meio da criação de postos de trabalho e aumento da presença no mercado local. O estado já conta com aproximadamente 5 mil funcionários diretos e indiretos da rede.
Recentemente, a empresa inaugurou um novo centro de distribuição em Redenção, o que gerou cerca de 200 novos postos de trabalho na cidade. A expansão continua com a previsão de novas lojas, especialmente na capital Belém e no interior do estado. Para o CEO, a presença do Atacadão no Pará vai além do crescimento econômico. A empresa também tem um compromisso com os fornecedores locais, o que favorece a economia regional.
"Nossas lojas em Belém, por exemplo, compram diretamente de produtores locais, como agricultores que fornecem folhagens frescas. Isso fortalece a economia da região e valoriza os produtos locais", afirmou Oliveira.
Parceria com governo estadual e controle de preços
Em um momento de preocupação com o aumento dos preços dos alimentos, especialmente durante grandes eventos como a 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP 30), que ocorrerá em Belém, o Atacadão se comprometeu com o governo do estado a controlar os preços dos produtos básicos.
Marco Oliveira revelou que a rede está fazendo estoques reguladores de alimentos para evitar aumentos abusivos e garantir preços acessíveis à população.
Em reunião recente com o governador Helder Barbalho, a rede atacadista se comprometeu a garantir a estabilidade dos preços de alimentos essenciais para os paraenses durante o evento internacional, utilizando o poder de negociação e o tamanho para regular a oferta e manter os preços controlados.
“O Atacadão vai ter um estoque muito grande de alimentos, principalmente alimentos básicos e através desse estoque muito grande, a gente consegue controlar (o preço) para que não haja aumentos abusivos de preço”, afirmou.
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