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Mudança na direção da Petrobras abala planos de venda de refinarias

Vender refinarias faz parte da estratégia para redução da dívida companhia

Redação Integrada com informações do Valor

Um executivo da Petrobras avalia que a mudança no comando da estatal, a partir da interferência do presidente Jair Bolsonaro, deve tumultuar os planos traçados, gerando incertezas em alguns negócios que ainda estão em tramitação.

São oito refinarias colocadas à venda, e duas estão em estágios mais avançados. A Landulpho Alves (RLAM), na Bahia, tem oferta de US$ 1,65 bilhão (R$ 8,87 bilhões). Em relação a essa, fontes ligadas às negociações descartam riscos, por ora. O mercado espera as primeiras ações do futuro presidente, que ainda deve ser aprovado pelo conselho.

As dúvidas nos negócios estão mais relacionadas a se o novo presidente decidir rever a decisão de privatizar e desfazer alguma operação.

Essas fontes observam que foi o próprio governo que incentivou a venda das unidades. “Seria um retrocesso enorme de agenda. A estatal, porém, ainda não anunciou a assinatura do contrato, sujeito à aprovação do conselho da companhia.”

Com as vendas, a Petrobras pretende reduzir a dívida e ainda retirar da estatal o poder de fixar preço.

A privatização da refinaria Ultra está em conversas preliminares. Uma fonte envolvida no assunto disse que a venda decorre de uma Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) com o Cade. A estatal teria recebido uma oferta entre US$ 1,2 bilhão e US$ 1,4 bilhão.

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