Macron diz que acordo UE-Mercosul não pode ser assinado e exige 'freio de emergência' no pacto
O presidente francês defendeu que é "extremamente importante" que o Conselho Europeu mostre que o bloco pode continuar a proteger seu território
O presidente da França, Emmanuel Macron, afirmou que o acordo entre a União Europeia (UE) e o Mercosul 'não pode ser assinado'. Ele exigiu um 'freio de emergência' para o pacto e declarou que pretende adiar a assinatura do documento.
Macron explicou que, apesar das melhorias propostas pelo Parlamento, as cláusulas de reciprocidade e espelhamento no acordo comercial são insuficientes. O líder francês reiterou que a Europa não está pronta para seguir adiante com a proposta atual.
O presidente defendeu que a questão sobre o avanço do pacto é de 'coerência' da Europa. Segundo ele, é essencial proteger sua agricultura e seus agricultores, evitando o sacrifício de setores que já enfrentam desafios.
Macron Cita Proteção Agrícola e Segurança Alimentar
Macron ressaltou que não é aceitável sacrificar a coerência europeia, a agricultura e a segurança alimentar dos cidadãos por um acordo inacabado. Ele afirmou que a posição da França tem sido clara desde o início, sempre se posicionando contra a forma atual do pacto.
O presidente francês enfatizou a importância de o Conselho Europeu demonstrar capacidade de proteger seu território, seus cidadãos, sua segurança, sua economia e, principalmente, sua agricultura.
Guerra na Ucrânia Também é Pauta
Na mesma ocasião, Emmanuel Macron abordou a guerra entre Rússia e Ucrânia. Ele destacou que a principal questão para a Europa é a de imobilizar a ação de Moscou.
Em segundo plano, o presidente mencionou o desejo europeu de dar visibilidade financeira e resistência aos ucranianos. Ele previu que a cúpula alcançará uma posição conjunta sobre o financiamento do esforço de guerra na Ucrânia.
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