Café sobe de novo e pressiona a inflação em Belém
Pesquisa mostra novo reajuste do produto acima da inflação
O preço do quilo do café vendido em supermercados de Belém teve alta de 4,94% em fevereiro, em comparação ao mês anterior. É o que apontou a pesquisa do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese/PA) divulgada nesta terça-feira, 16.
O reajuste no preço do café em fevereiro impulsionou o índice acumulado nos dois primeiros meses de 2021, que alcançou 6,19%. Nos últimos 12 meses, o reajuste no preço do café também foi alto, de 15,21%, enquanto a inflação no mesmo período, segundo o IBGE, foi de 6,22%.
Segundo o levantamento do Dieese/PA, o preço do quilo do café comercializado em supermercados da capital paraense, em fevereiro do ano passado, era em média R$ 16,24. Em dezembro daquele ano, já custava R$ 17,62.
O ano de 2021 começou com nova alta, com o produto sendo vendido em média a R$ 17,83. Em fevereiro, reajuste mais expressivo, passando a custar em média R$ 18,71.
A alta do produto se soma a outras que fazem a alimentação básica dos belenenses continuar entre as mais caras do País, segundo o Dieese. Em fevereiro, a cesta básica custou R$ 512,95, comprometendo para a aquisição metade do novo salário-mínimo de R$ 1.100, em vigor desde janeiro deste ano.
Ainda de acordo com as pesquisas do Dieese/PA, em fevereiro, a maioria dos produtos que compõem a cesta básica teve reajustes para o alto, incluindo o café.
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