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Black Friday começa movimentar comércio varejista em Belém 

Campanha inicia em grandes e médios magazines, e consumidor está atento aos preços mais baratos

Valéria Nascimento

As lojas estão se preparando para a Black Friday a menos de 20 dias para a data, que transcorre, de fato, no dia 28 de novembro. Em Belém, no shopping da avenida Visconde de Souza Franco, no bairro do Reduto, as promoções ainda não são massivas, mas já movimentam marcas de varejistas sofisticados, e os consumidores também já estão de olho nos descontos, a exemplo da servidora pública Bárbara Calil, na noite desta quarta-feira (9).

“Eu sempre começo a pesquisar meses antes para ver se não é a black fraude, porque às vezes a pessoa coloca o dobro do valor pela metade do preço, então eu sempre faço essa pesquisa e só levo o que realmente vale a pena”, disse Bárbara, dando a primeira dica para consumidores de primeira viagem em black friday.

Bárbara estava dentro de uma grande loja de cosméticos, que integra uma rede internacional, e deu exemplos de produtos já em promoção. “Olha aqui, essa máscara facial é boa suaviza as linhas finas e as marcas de expressão. O valor dela normal é R$ 1.115 e está por R$ 334. Eu nunca levo, porque é cara, mas vou levar, 70% de desconto. Já é Black Friday”, disse a fonoaudióloga sorrindo.

Campanha começa nos primeiros dias do mês, diz inspetor de loja

De fato, o inspetor administrativo da loja, Heitor Canelas, confirmou que a unidade já está na ‘Black’. “Começou desde o início do mês.

"A gente tem produtos selecionados, que já estão expostos aqui na frente da loja, com preços bons, desconto de até 40%. A gente tem algumas fragrâncias, por exemplo, da Carolina Herrera, que são R$ 1.299 por R$ 899”, informou Heitor Canelas.

“Eu fico pesquisando em vários setores. No ramo de maquiagem eu vejo realmente a Black Friday, mas no ramo de eletrônicos, algumas marcas específicas estão mais para fraude mesmo. Eu geralmente pesquiso na internet e depois eu dou uma conferida na própria loja”, afirmou a fonoaudióloga Janaína Gomes.

Janaína estava com o marido Manoel Lima, servidor público. Ele brincou sobre o perfil de consumidora da esposa. “Ela sabe tudo de promoções”, disse. Manoel estava certo, porque o casal não foi ao shopping para fazer comprar, mas Janaína tinha na memória vários preços. Ela contou que viu descontos e não os achou acessíveis.

Preços ainda não são atrativos, aponta consumidor

“Tem lojas inclusive em que a gente tem cadastro. Também estão nos comunicando por whatsapp, mas não são preços tão atrativos, mesmo com o desconto", afirmou a fonoaudióloga. “A parte de óculos de sol, por exemplo, na promoção ele ficava 800 reais, entendeu? E as joias também não estão com preços convidativos, é de 2 mil reais para lá”, disse Janaína.

Há 16 anos, gerente de uma loja de sapatos sociais masculinos, no shopping, Vanda Antunes garantiu que a unidade se prepara para viver a campanha de descontos intensamente, porque ela dá bons resultados.

“A gente se prepara com a mercadoria, com o produto, com a exposição. A gente também cria uma expectativa, arruma a loja para esperar os nossos clientes com os produtos que a gente preparou para essa época, com o preço de ‘Black’, e a gente está esperando sim, com certeza. A gente não tem um dia exato, mas acredito que no próximo final de semana, devemos começar com a campanha, afirmou Vanda, observando que as vendas costumam crescer entre 10% e 20%. “Aumenta mesmo, é ótimo”, disse ela