Alimentação básica fica quase 4% mais cara em Belém
Os produtos que tiveram as maiores altas em abril foram o feijão, leite e pão, entre outros
A alimentação básica dos belenenses ficou 3,67% mais cara em abril, em comparação com o mês de março, de acordo com uma pesquisa divulgada pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). O órgão mostrou que a cesta básica custou cerca de R$ 434,19 no mês passado, comprometendo 45% do salário mínimo (R$ 1.045) de cada trabalhador. Para uma família de quatro pessoas, o custo é de R$ 1.302,57, segundo a pesquisa.
Entre os alimentos que ficaram mais caros em Belém estão o feijão (28,38%), leite (7,77%), pão (6,34%), óleo de soja (5,36%), açúcar (2,74%), banana (2,30%), carne bovina (2,23%), arroz (2,09%) e a manteiga (1,92%). Por outro lado, ficaram mais baratos o tomate (-2,49%), café (-0,61%) e a farinha de mandioca (-0,49%).
Em todo o país, no mês passado, a grande maioria das capitais pesquisadas apresentaram elevações de preços no valor total da cesta, e o custo mais alto ficou com São Paulo (R$ 556,25), seguido do Rio de Janeiro (R$ 544,34) e Vitória (R$ 537,89). Os menores valores da cesta foram observados em Aracaju (R$ 401,37), Salvador (R$ 425,12) e Natal (R$ 428,28).
No acumulado do ano, entre janeiro e abril, o Dieese mostrou que a alta no preço da alimentação básica em Belém foi de 4,84%, superior à inflação calculada em 0,31% para o mesmo período. Os itens que mais tiveram reajuste foram o tomate (42,37%), feijão (19,49%), arroz (10,15%), açúcar (9,06%), óleo de soja (5,36%), farinha de mandioca (4,48%), pão (3,98%) e o leite (2,54%). No mesmo período, ficaram mais baratos a carne bovina (-9,14%), o café (-1,27%) e a manteiga (-1,19%).
Já nos últimos doze meses, a variação ficou positiva em 2,60% na capital paraense, com destaque para a carne bovina (25,44%), óleo de soja (20,53%), arroz (14,01%), açúcar (13,09%), farinha de mandioca (5,94%), pão (4,66%), leite (1,83%) e a banana (1,47%). Os produtos que apresentaram recuos de preços foram o tomate (-21,60%), café (-5,30%) e o feijão (-3,67%).
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