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Alta no preço da gasolina ainda não é percebida nos postos de Belém

Levantamento da ANP apontou acréscimo de 0,6% no preço do combustível em todo o País

O Liberal

A alta no preço médio da gasolina, apontada nesta semana pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), ainda não está sendo sentida nos postos de Belém. O valor médio por litro, na capital paraense, continua variando entre R$ 4,60 e R$ 4,80, embora a ANP tenha registrado um crescimento de 0,6% entre os dias 23 e 29 de outubro, o que elevou a média nacional para R$ 4,91 por litro.  

Em um posto localizado na avenida Duque de Caxias, bairro do Marco, um frentista revelou à reportagem que muitos consumidores compareceram apreensivos ao local na segunda-feira, pós segundo turno das eleições. Lá, a gasolina está sendo vendida a R$ 4,79 o litro. “As pessoas achavam que o preço da gasolina iria aumentar logo depois da eleição, mas não foi o que aconteceu, o preço permanece o mesmo desde a semana passada”, contou.

O motociclista de aplicativo Daniel Leão disse que considera o preço do combustível, hoje, “muito bom” em Belém, e espera que essa alta não chegue logo até as bombas. “No meu caso, que rodo bastante com a moto, por enquanto está dando para manter. Tomara que não aumentem tão cedo”, concluiu.

A motorista Amanda Corrêa comentou que também não percebeu ainda essa variação no preço da gasolina nos postos de Belém. “Tenho abastecido com o preço nessa faixa de R$ 4,70 e torço para que permaneça assim”, frisou.

Por meio de nota, o Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis do Estado do Pará (Sindicombustíveis-Pará) informou que, de fato, o preço do petróleo no mercado internacional estava em movimento de alta nas semanas anteriores à eleição, e que a Petrobras, até então, “não havia elevado o preço na refinaria”. No entanto, algumas distribuidoras já haviam repassado aumentos por conta da importação. “Além disso, houve elevação no preço do etanol em razão do período de entressafra da cana de açúcar. Como a gasolina é composta por 27% de etanol, há influência no preço”, pontuou a entidade.

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