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Alimentação fora de casa pode comprometer R$ 800,00 por mês

Empresários do ramo de Belém e consumidores se desdobram para conviver com a realidade posta à mesa

Abílio Dantas/ Redação Integrada de O Liberal
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A alimentação fora dos domicílios está mais cara em todo o país. É o que afirma uma pesquisa realizada pela Associação Brasileira de Benefícios ao Trabalhador (ABBT). Em Belém, a alimentação fora do domicílio registrou alta de 1% no primeiro trimestre deste ano em comparação com 2018. No mesmo intervalo, a inflação foi de 1,72%.

Os preços médios levantados sobre a alimentação fora de casa, em Belém, foram: do prato comercial, conhecido como prato feito, R$ 24,45; da modalidade autosserviço/quilo foi encontrada a R$ 34,40; o prato executivo custa R$ 47,71; e à la carte: R$ 54,77. Desta forma, a partir da análise de todos os tipos, o preço médio é de R$ 32,44 na capital paraense.

O empresário Jefferson Dias, de 31 anos, faz parte de uma família que trabalha com comida há mais de 30 anos, portanto, desde antes do seu nascimento. Hoje, é ele quem administra o negócio familiar no bairro da Cidade Nova 4, em Ananindeua. O comerciante relata que, nos últimos dois anos, o preço de diversos alimentos que compõem seu prato feito, o principal produto de seu empreendimento comercializado com entrega a domicílio, ficaram mais caros. No entanto, o valor estabelecido por Jefferson não teve alteração. "O feijão e produtos de hortifruti foram os que mais aumentaram, mas eu mantive o valor de R$ 15. A mudança que fizemos foi começar a cobrar uma taxa de entrega de R$ 5, para qualquer local da cidade, e cortamos alguns pratos que oferecíamos antes, que levavam creme de leite, por exemplo", relata.

Antônio Mendes, 30 anos, empresário do ramo de marmitas a domicílio do bairro do Reduto, no centro de Belém, diferentemente de Jefferson, optou pelo aumento. "Sem dúvida, a partir de 2017 fui sentindo necessidade de mudar o preço do prato feito, que era R$ 10. Primeiro passei para R$ 11 e hoje é R$ 12. Tive que aumentar, principalmente, por conta do aumento do feijão e de legumes", afirma.

Aumento sentido no bolso

O ritmo intenso de trabalho obriga o engenheiro civil Paulo Roberto de Oliveira, de 32 anos, a almoçar todos os dias, no intervalo de suas obrigações, em um restaurante a quilo próximo do escritório onde trabalha. Nos últimos anos, assim como os empresários, ele também sentiu que houve aumento no preço da comida em Belém. "O local onde eu como todos os dias aumentou o quilo de R$ 38 para R$ 47, em um ano. Eu senti a diferença, mas não foi uma mudança tão grave para o meu orçamento, então continuo comendo lá", conta.

O estudo da ABBT mostra ainda que, em todo o país, para consumir uma refeição completa e balanceada fora do domicílio, que inclui um prato de comida, bebida, sobremesa e um cafezinho, é necessário investir R$ 35 por dia útil. Os gastos com alimentação em restaurantes e lanchonetes comprometem, portanto, aproximadamente R$ 800,00 por mês.

Os preços médios levantados sobre a alimentação fora de casa, em Belém:

  • Prato feito - R$ 24,45
  • Comida a quilo - R$ 34,40
  • Prato executivo - R$ 47,71
  •  La carte - R$ 54,77
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Economia
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