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Aeroportos foram arrematados com ágio médio de 986%

Leilão supera outorga estipulada pelo governo de R$ 2,1 bilhões

Agência Brasil

Começou, no final da manhã desta sexta-feira (15), o leilão de privatização de 12 aeroportos. No momento, os pretendentes estão realizando lances de viva voz por cada um dos três blocos. Os lances pelos três blocos somam R$ 2,317 bilhões, superando a outorga estipulada pelo governo de R$ 2,1 bilhões. Localizados nas regiões Nordeste, Sudeste e Centro-Oeste, os aeroportos, juntos, recebem 19,6 milhões de passageiros por ano, o que equivale a 9,5% do mercado nacional de aviação. O investimento previsto para os três blocos é de R$ 3,5 bilhões, no período de 30 anos.

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O bloco do Nordeste é o mais disputado. Formado pelos aeroportos de João Pessoa e Campina Grande, ambos na Paraíba; do Recife, de Maceió, Aracaju e Juazeiro do Norte, no Ceará, o bloco recebeu seis propostas. Até o momento, o maior lance foi do grupo espanhol Aena Desarrollo Internacional, que ofereceu R$ 1,85 bilhão para pagamento à vista pelo bloco, um ágio de 981,47%.

Em segundo lugar está o Consórcio Região Nordeste, que ofertou R$ 1,770 bilhão, ágio de 934,70%. O grupo também ofereceu um lance pelo bloco Sudeste. Em terceiro lugar, o grupo suíço Zurich Aiport ofereceu um lance de R$ 1,761 bilhão, um ágio de 929,44%.

O bloco Centro-Oeste, formado pelos aeroportos de Cuiabá, Rondonópolis, Sinop e Alta Floresta, em Mato Grosso, recebeu duas propostas: do Consórcio Construcap-Agunsa, que ofereceu R$ 31,5 milhões, ágio de 3711,01%, e o Consórcio Aeroeste, R$ 31 milhões, um ágio de 3650,52%.

Já para o bloco Sudeste, formado pelos terminais de Macaé, no Rio de Janeiro, e de Vitória, no Espírito Santo, foram apresentadas quatro propostas. A Zurich Aiport com oferta de R$ 437 milhões, ágio de 830,15%; a ADP do Brasil, R$ 304 milhões, ágio de 547%; CPC (Companhia de Participações em Concessões), R$ 167 milhões, ágio de 255,47%, e a Fraport, oferta de R$ 125,002 milhões, ágio de 166,07%.

O leilão desta sexta-feira (15), realizado na B3, em São Paulo, é o primeiro no modelo de blocos. Até então, os terminais vinham sendo leiloados individualmente. Segundo o governo, a organização dos terminais em três blocos está relacionada a uma maior vocação de uso dos terminais: os do Nordeste para o turismo, os do Centro-Oeste, para o agronegócio, e os do Sudeste para atividades empresariais ligadas ao setor de energia, como petróleo e gás.

Pelas regras do edital, vence o leilão quem apresentar o maior ágio (diferença entre o lance mínimo e o valor final ofertado) sobre o valor mínimo de contribuição inicial mínimo do bloco. Para o Nordeste, o lance mínimo inicial foi de R$ 171 milhões. Para o bloco Sudeste foi de R$ 47 milhões, enquanto para o bloco do Centro-Oeste, R$ 800 mil, totalizando R$ 219 milhões. Esses valores deverão ser pagos à vista junto com o ágio ofertado na data de assinatura do contrato.

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