Açaí vendido em Belém ficou até 27% mais caro este ano

Em abril, nas feiras livres, o preço variou entre R$ 16 e R$ 22; e nos supermercados, ficou em cerca de R$ 24

Redação Integrada

Pelo quarto mês consecutivo, o preço médio do açaí consumido pelos paraenses teve alta em abril deste ano, segundo pesquisa divulgada nesta segunda-feira (24) pelo Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos (Dieese). Nos supermercados, feiras livres e outros pontos de venda da capital paraense, o reajuste no preço do açaí médio, por exemplo, foi de 0,61% no mês passado, na comparação com março. No acumulado de 2021, a alta já chega a quase 27%, superando a inflação de 2,35% medida para o período.

Nos quatro primeiros meses deste ano, o preço do litro do açaí médio teve a seguinte trajetória: custava uma média de R$ 17,96 em dezembro; iniciou o ano a uma média de R$ 22,32 em janeiro; passou para cerca de R$ 22,67 em março; e chegou a uma média de R$ 22,80 em abril. Segundo o órgão, os valores têm diferença conforme os locais de vendas. Na última semana do mês de abril, o litro do açaí tipo médio foi encontrado pelo Dieese com os seguintes preços: nas feiras livres, variou entre R$ 16 e R$ 22; e nos supermercados, ficou em cerca de R$ 24.

Já o alimento no tipo grosso teve a seguinte trajetória de preços em Belém: custava uma média de R$ 27,43 em dezembro; chegou a cerca de R$ 32,40 em janeiro; foi comercializado a uma média de R$ 32,50 em março; e subiu para, aproximadamente, R$ 32,69 em abril. Com isso, o litro do açaí grosso teve reajuste de 0,58% no mês passado, em relação a março deste ano. No quadrimestre, no entanto, a alta ficou perto de 19%, contra uma inflação calculada em 2,35% para o mesmo intervalo.

Na última semana de abril, quando o Dieese fez a pesquisa, o litro do açaí do tipo grosso foi encontrado, nas feiras livres, a um custo que variou entre R$ 25 e R$ 28. Já nos supermercados, custava em torno de R$ 34. "Como pode ser observado, qualquer tipo de açaí consumido pelos paraenses nos dias atuais continua com os preços elevados. Esta situação não se justifica, principalmente em função do volume de produção no Estado. O Pará continua sendo o maior produtor de açaí do país, infelizmente uma parte considerável desta produção é exportada, e o que fica por aqui é muito caro, penalizando, principalmente, a população de menor renda", comenta o supervisor técnico do órgão, economista Roberto Sena.

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