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Abertura de pequenos negócios registrou crescimento de 5,73% em 2021, segundo a Jucepa

O número de registro de microempreendedores individuais ainda supera o de microempresas, registrando aumento de 23,10% de 2020 para 2021

Natália Mello

O número de empresas de pequeno porte abertas em 2021 foi de 12.455, um aumento de 5,73%, se comparado ao ano anterior, quando 11.780 mil novos pequenos negócios foram registrados, segundo informações da Junta Comercial do Pará (Jucepa). Esse índice, apesar de ser positivo, não supera a quantidade de novos microempreendedores individuais, que saltaram de 57.499 mil para 70.781 mil no mesmo período, um crescimento de 23,10%. No Brasil, esse cenário também foi positivo no ano passado, com 30% a mais de pequenos negócios do que o registrado em 2020 e 47% maior ao registrado em 2019.

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“Abri a empresa no finalzinho de julho, começo de agosto, porque é quando o movimento no comércio volta a crescer depois das férias. Registrei para sempre trabalhar certinho com o governo e conseguir benefícios com o passar dos anos. Ainda não fiz empréstimos, mas quanto mais tempo de CNPJ eu tiver e de acordo com o lucro da empresa, eu posso conseguir alguns benefícios”, declarou.

Licenciado em Ciências Naturais com habilitação em Biologia pela Universidade do Estado do Pará (Uepa), e mestrado em Biologia Parasitária na Amazônia pela mesma instituição, Arthur decidiu mudar de ramo. “Fazer ciência no Brasil é muito difícil, em questão de apoio governamental e tudo mais”, disse, e justificou a razão da abertura da empresa. “Oferecer produtos de qualidade com um preço justo dentro do comércio e no e-commerce foi uma ideia que desenvolvi junto com o meu pai para novos investimentos”, finalizou.

O engenheiro civil Renato Seixas, de 31 anos, é especialista em segurança do trabalho, mestre em construção civil voltado para a segurança do trabalho e cursa o doutorado em construção civil também com foco na mesma especialidade. Com experiência na área, ele decidiu abrir uma empresa com uma sócia no perfil de microempreendedor individual, e ainda está em processo de conclusão da formalização do negócio.

Para ele, a mudança de pessoa física (PF) para jurídica (PJ) se deu devido à demanda e à necessidade de alguns clientes, já que ser MEI garante maior liberdade de atuação e oferta de serviços que, como PF, não é possível.

“Além de possibilitar a contratação de outras pessoas para trabalharem com a gente e agregarmos mais serviços. A ideia é expandir o negócio nos próximos três anos. Com a conclusão do processo de registro de MEI, seremos uma empresa de segurança do trabalho e ergonomia, e vamos vender não só laudos de segurança do trabalho e ergonômicos, mas uma gestão integrada desses serviços, onde podemos integrar melhoras e potencializar resultados, reforçando medidas de proteção e bem-estar do trabalhador, já que a procura aumentou bastante com a nova legislação trabalhista, que demandou uma melhor gestão, que é o nosso foco”, concluiu Renato.

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