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Estudo mostra que quase 90% dos consumidores aproveitam as vantagens da Black Friday

Equipamentos eletrônicos são os itens mais procurados pelos clientes na data comercial

Kamila Murakami

Na última sexta-feira do mês de novembro, que neste ano cai no dia 24, vai concentrar grandes promoções no varejo brasileiro e movimentar lojistas, empresários, influenciadores digitais e consumidores de todo país em mais uma ‘Black Friday’. De acordo com o estudo “A Black além da Black”, desenvolvido pela empresa de tecnologia MindMiners, em parceria com a Spark, 86% dos consumidores têm o hábito de fazer compras durante o período de descontos.

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Equipamentos eletrônicos (58%), vestuário e acessórios (56%), eletrodomésticos (43%) e produtos de beleza (40%) estão entre os itens mais procurados pelos brasileiros na hora das compras. Quanto ao pagamento, as formas mais utilizadas são o cartão de crédito (735) e o pix (55%). Além da comodidade, outros benefícios como cashback e descontos funcionam como um incentivo a mais para convencer o consumidor.

O levantamento aponta ainda que 6 em cada 10 pessoas já têm certeza sobre o produto que pretendem adquirir na data comercial. O servidor público Felipe Albuquerque, 26 anos, vai aproveitar as facilidades da promoção pela primeira vez. Ele conta que já estava se preparando para o período há alguns meses. “Eu estava aguardando ansiosamente, venho me planejando para trocar de celular desde agosto deste ano. Desde então, tenho guardado dinheiro e pesquisado bastante, e agora, com os preços da Black Friday, vi a oportunidade de comprar o aparelho com um melhor preço”, afirma.

Quem também não quer perder as oportunidades é a estudante Wyctória Fernandes, que já tem experiência com as compras no período. Ela diz que sempre analisa as ofertas e os valores com antecedência, para fechar um bom negócio. “Eu pesquisei bastante antes, porém o frete era quase o preço do produto. Então achei melhor esperar chegar a Black Friday para aproveitar o frete grátis”, comemora.

E ela não é a única. O estudo indica que metade dos consumidores faz um levantamento prévio de pelo menos seis meses para efetuar a compra. A estratégia, além de buscar por um preço mais em conta, visa evitar os golpes e as fraudes.

O medo de cair em ciladas é uma das principais razões apontadas pelos consumidores para não comprar no período, tendo em vista que 27% das pessoas que participaram do questionário alegaram que não confiam nas promoções. Em primeiro lugar, a falta de dinheiro é apontada por 37% dos compradores como motivo para não se render aos preços baixos.

“Eu não compro porque quase nunca acho coisas que eu quero, com uma promoção que me ‘chame’ realmente atenção. E quando acho, fico receoso de cair em golpe, principalmente, se for compra online”, diz o publicitário Hugo Sampaio.

Novidade

Se antigamente as tendências e o consumo eram ditados pelos artistas de novela, hoje em dia são os influenciadores digitais os responsáveis por “indicar” o que o público deve ou não consumir. A pesquisa “Black das Blacks” destaca ainda o poder de potencialização de um produto se ele for indicado pelo chamado marketing de influência. Entre os entrevistados, 58% disse já ter comprado algum item por influência ao longo do ano. Enquanto 36% afirmaram ter adquirido um produto durante a data comercial porque algum influencer recomendou.

“A partir da pesquisa, podemos identificar como o marketing de influência pode ser importante na decisão de compra. Além de revelar dados referentes ao comportamento e ao consumo do brasileiro, o estudo mostra como os clientes já estão habituados à data comercial. Esse é um ponto relevante para que as marcas possam atuar de forma mais estratégica para potencializar suas vendas”, explica Rafael Coca, co-fundador e CSC da Spark.

(*Kamila Murakami, estagiária de jornalismo, sob a supervisão de Hamilton Braga, coordenador do núcleo de Política)

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