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Projeto 'É Pará Isso', do Grupo O Liberal com a Meta, divulga selecionados

Iniciativa teve mais de 500 inscritos e começa fase de mentoria. Início da publicação de conteúdo por produtores locais será em junho

Alan Bordallo, especial para O Liberal

O projeto “É Pará Isso”, uma parceria do Grupo O Liberal com a empresa Meta (Facebook/Instagram), registrou mais de 500 inscrições de criadores de conteúdo e divulgou nesta segunda-feira (23) os seis selecionados, conforme definido no projeto aprovado na iniciativa que tem ainda o apoio do Centro Internacional para Jornalistas (ICFJ); Associação Nacional de Jornais (ANJ) e Associação Nacional dos Editores de Revistas (Aner).

Assista aos selecionados:


Após horas de análises dos vídeos enviados, a equipe de coordenação selecionou seis produtores de conteúdo, de diferentes regiões do Estado, que vão mostrar as riquezas naturais e culturais do Pará. Os escolhidos foram: Izabela Nascimento, de Marituba (Região Metropolitana de Belém); Fábio Barbosa, de Santarém; Jeová Sousa, de Itaituba; Larissa Corrêa, de Bragança (região nordeste); André Guajajara, de Marabá e Bom Jesus do Tocantins (Sul/Sudeste) e Ronny Silva, de Muaná (Marajó). 

“Tivemos um grande número de inscritos e já estamos estudando como ampliar o projeto em breve. Muitos dos inscritos serão procurados para outras iniciativas e reportagens que podemos trabalhar. Selecionamos com o foco na pluralidade de perspectiva de conteúdo, na qualidade do material já realizado e buscando ter representantes de diferentes regiões do Estado. Pelo que percebemos, o leitor e internauta de O Liberal ganhará bastante conhecendo melhor o excelente trabalho desses profissionais”, destaca Daniel Nardin, diretor de conteúdo de O Liberal.

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Com olhar ampliado, o É Pará Isso terá direto do Marajó, Ronny Silva (@ronny_silva_makeup) que se apresenta como um ''fazedor de cultura”. Nascido e criado no arquipélago, ele é coreógrafo, dançarino, ator e maquiador, e é como maquiador que se destaca com vídeos marcados por cortes rápidos, em que em cada quadro sua figura muda com uma cor ou traço diferente, como Lobo ou Leão para representar Paysandu e Remo, garça namoradeira ou urubu malandro, Joelma ou até uma praia do nosso Estado. O que ele faz com maquiagem parece não ter limites.

Do oeste do Estado vem Fábio Barbosa (@fabiobarbosafb), jornalista, poeta, escritor, produtor cultural e de conteúdo digital. Fábio é de Santarém e quer mostrar assuntos do Tapajós e Baixo Amazonas, algo fácil para alguém como ele, que já viajou pelos municípios da região de barco, carro e de avião, de acordo com o que o destino o requisita. A proposta dele é mostrar da aclamada Alter do Chão a outras paragens tapajônicas.

Também às margens do Tapajós, está outro selecionado: Jeová Sousa (@jeovasousa). Morador da “Cidade Pepita”, ele representa Itaituba e a região sudoeste do Pará. Jeová é criador de conteúdo ativo no Instagram e promete trazer para o É Pará Isso as riquezas que Itaituba guarda: destinos paradisíacos banhados pelo Rio Tapajós e pelos igarapés de água cristalina no meio das matas que a cidade abriga. A ideia é despertar o desejo de viajar no espectador para experimentar a cultura apresentada.

Da região Nordeste vem Larissa Corrêa (@flordelari). A produtora de conteúdo é de Bragança e promete trazer em seus vídeos o carinho de quem fala de sua cidade natal como quem se refere a uma mãe. Ela diz ser “empanada em farinha de Bragança”, referindo-se a um dos produtos culturais mais famosos do município. A iguaria, inclusive, foi transformada em patrimônio cultural do Pará. Larissa diz que mostrará uma Bragança colorida como a Marujada, e paradisíaca como Ajuruteua ou a Lagoa Azul de Tamatateua.

A seleção foi fechada com um representante não só do Sul do Pará, mas do Brasil de origem. André Guajajara (@oguajajara) é indígena do antigo povo Tenetehara. Ele vive em Bom Jesus do Tocantins e transita com frequência por Marabá. Fotógrafo e artista visual, tem um conteúdo prestigiado por profissionais de renome da fotografia nacional. A inscrição dele no projeto se deu com objetivo de mostrar como vivem os indígenas no século XXI: mantendo vivas as tradições com a tecnologia como aliada para mostrar e ganhar adeptos à luta dos povos da floresta pela preservação ambiental.

É Pará Isso