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Série 'Aruanas' chega à TV aberta nesta terça-feira (28)

Produção inédita do Globoplay será exibida na Rede Globo logo após a novela 'Fina Estampa'

“Aruanas” chega de forma inédita à TV aberta nesta terça-feira, 28, após o lançamento em mais de 150 países, no ano passado. A série é um convite à reflexão sobre a crise ambiental mundial e valoriza o trabalho de ativistas. “Aruanas” tem no elenco nomes como Leandra Leal, Taís Araújo, Débora Falabella, Thainá Duarte e Camila Pitanga. A série vai ao ar às terças-feiras, após “Fina estampa”.

É uma série inédita na TV aberta que promete provocar a reflexão sobre um dos temas mais relevantes da atualidade: a luta pela preservação do meio ambiente. Na série, o público vai conhecer a jornalista Natalie (Débora Falabella), a ativista Luiza (Leandra Leal) e a advogada Verônica (Taís Araujo), três amigas que descobriram a vocação pela militância ambiental e fundaram a ONG Aruana, referência mundial em ambientalismo investigativo.

Com uma estagiária na equipe, Clara (Thainá Duarte), as quatro se juntam em uma trama de ação, aventura e mistério para enfrentar a mineradora KM após provas que mostram que a empresa é responsável pelo aumento de doenças neurológicas em uma cidade à margem da Floresta Amazônica. A história se passa na fictícia Cari, cidade do interior do Amazonas, de realidade dura e onde fatos estranhos acontecem: um pedido de socorro em tom de denúncia anônima, pessoas adoecendo de forma misteriosa, assassinatos e ameaças aos povos indígenas.

As ativistas, cada uma em sua trilha investigativa, criam um mosaico de evidências que leva a um grande esquema de crimes ambientais envolvendo garimpos ilegais e uma renomada mineradora nacional.

Diretor

Além de ator, com 16 anos de carreira, Gustavo Vaz também é diretor, dramaturgo e idealizador de um grupo de teatro em São Paulo que experimenta novas linguagens artísticas. Toda essa bagagem ele traz consigo para Aruanas, onde tem o desafio de viver Gregory. Na trama, ele é um antropólogo que acaba se envolvendo com Natalie, personagem de Débora Falabella, atriz com quem o ator mantém um relacionamento na vida real. Ao olhar para o trabalho que construiu com Débora na série, Gustavo é só elogios para amada. “É sempre muito bom encontrar parceiros de ofício que são apaixonados pelo que fazem e olham a profissão com profundo respeito e carinho”, ressalta. 

“A Débora é uma atriz rara, talentosíssima e muito competente, que cria naturalmente para o colega de cena um espaço de jogo e de confiança muito bonito”, completa.

O ator ainda conta um pouco mais sobre a construção da química entre os personagens. “Tento sempre trazer algum material para o set e ao mesmo tempo me colocar disponível para o que acontece ali, na hora. Acho que a bonita relação entre os personagens surgiu naturalmente a partir disso tudo, com muita escuta e trabalho de ambas as partes”.

Na série, o antropólogo terá uma importante ligação com as ativistas da trama. “Meu personagem é um defensor da vida, sob todos os aspectos. Gregory é um antropólogo ligado à causa indígena e ativista de uma ONG internacional que se une às personagens da Leandra Leal, Taís Araujo e Débora Falabella na luta da ONG Aruana contra uma mineradora ilegal na Amazônia”, adianta o ator. “É ele quem durante os conflitos se mostra um negociador, um homem do diálogo, pacifista, que acredita na diplomacia para resolver divergências”.

Feliz com o resultado de seu trabalho, Gustavo se diz honrado de fazer parte de uma obra tão relevante. “Gregory é um contraponto importante em relação ao pensamento vigente no Brasil, que parece, em muitos casos, querer ratificar a violência como a única saída para os embates e diferenças que se apresentam”, declara.

Imersão no personagem na trama

Gustavo conta que chegou no projeto de repente, mas mergulhou de cabeça no personagem. ‘Fiquei sabendo oficialmente que faria a série enquanto terminava de gravar um outro trabalho. Isso foi em um sábado e segunda-feira estava em Manaus para começar a filmar na terça. Me lembro de uma conversa com a Estela, diretora e idealizadora do projeto.

O encontro com ela foi importantíssimo para que eu entendesse como olhar o personagem inicialmente”, lembra. “Gregory é um apaixonado pela vida e pelas comunidades indígenas. Sua vida está ligada a elas. No dia seguinte, me vi no meio da floresta, ao lado da Estela e da Débora, para nossa primeira cena, em um momento tristíssimo na trama.

A realidade crua da floresta e a violência sofrida pelos indígenas, sentidas por mim já nessa primeira diária, também me fizeram entender rapidamente a beleza e a responsabilidade de defender um personagem como o Gregory”. Gustavo Vaz ainda ressalta o que mais lhe impressionou nas gravações da Amazônia: “A floresta e a força que ela emana.

Lá, percebi com mais clareza como somos pequenos e como tudo está interligado. Tive certeza que defender a Amazônia significa defender a nós mesmos, as pessoas que amamos e o futuro das nossas crianças”. Para o ator, a troca com a população local foi valiosa. “O contato com algumas comunidades indígenas da região durante as gravações foi muito especial e emocionante.