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Tapajazz está de volta com edição em Alter do Chão

A programação conta artistas locais, entre eles Amazônia Jazz Band, além de artistas de fora como Badi Assad, Lívia Mattos e Armandinho Macêdo.

O Liberal

Após pausa de um ano, Alter do Chão vai viver mais uma edição do Festival Tapajazz, em homenagem ao músico paraense Sebastião Tapajós. A programação começa nesta quinta-feira (25) e encerra no sábado (27) sem a presença do homenageado. A programação conta artistas locais, entre eles Amazônia Jazz Band, além de artistas de fora como Badi Assad, Lívia Mattos e Armandinho Macêdo.

"É muito interessante retomar com o festival em Santarém, Alter do Chão, de forma presencial, pois o glamour do festival é essa sua relação com a beira do rio Tapajós. Eu não via sentido em permanecer com o festival aqui em local fechado. Por isso surgiu a ideia de levar uma mostra para Belém. Mas agora, cá estamos de novo, próximos da beira desse rio que, junto com o nosso querido violonista, inspirou o nome do festival”, diz Guilherme Taré, o idealizador do evento. 

O festival surgiu em Santarém, mas desde 2020 vem tendo uma mostra em Belém. Este ano, a edição na capital paraense foi realizada em agosto, como uma prévia do que vai acontecer agora em Alter do Chão. 

O primeiro dia terá show de Maurício Maestro, que já participou do Tapajazz na edição de 2020, em Belém e, para encerrar a noite, haverá show de Arismar do Espírito Santo. “Ele foi parceiro do Sebastião Tapajós, chegando a fazer um disco lindo com ele e Sivuca. Ele estará aqui, nesta grande homenagem”, complementa o produtor.  

Na sexta-feira, 26, terá apresentação da Amazônia Jazz Band, que esteve na programação da Mostra Belém, em agosto, e retorna agora ao festival para apresentar seu repertório e também homenagear Sebastião Tapajós.

"Ainda não caiu a ficha dessa ausência física. Sebastião era um amigo, um irmão, um pai de todos nós, um cara que botava todo mundo debaixo do braço e cuidava. Ele sempre me incentivando, participou de todas as edições, até a Mostra Belém, em agosto. Foi emocionante. Agora não o teremos presente, mas a obra dele será reverenciada, respeitada, admirada e divulgada. Sebastião Tapajós deixou um legado imenso pro mundo inteiro, não foi só pra nós”, comenta Taré. 

O primeiro show da noite de sábado será com Badi Assad e Lívia Mattos, duas artistas e multi- instrumentistas que encantaram o público da Mostra Belém. Será a vez da presença feminina no Tapajazz chegar também em Santarém. O show que encerra o evento será do guitarrista baiano, criador da Guitarra Baiana, Armandinho Macedo.  O músico deve fazer um show inesquecível também em Alter do Chão.

O Tapajazz é um dos poucos festivais de música instrumental existentes no Pará, sendo o maior na região oeste paraense. Recentemente, por essa sua peculiaridade, a ALEPA aprovou projeto de lei, por unanimidade, para que ele se torne um patrimônio cultural de natureza imaterial da região.  “Para mim foi uma grande surpresa, queria agradecer a Presidente da Comissão de Cultura da Assembleia Legislativa do Estado, a Deputada Marinor Brito, que foi quem apresentou o requerimento para tornar o Tapajazz um patrimônio Cultural do Estado do Pará. Isso demonstra a nossa dedicação e perseverança”, comemora Guilherme Taré.

Essa edição tem patrocínio do Banpará, por meio da lei Rouanet, Secretaria Especial de Cultura e Ministério do Turismo, e apoio do Governo do Pará, por meio da Secult e da Fundação Cultural do Pará,  Holofote Virtual, Casa do Saulo, Prefeitura de Santarém,  Unimed e Nominal Rent a Car. A realização é da Fábrica de Produções.

Agende-se:

Tapajazz em Santarém. De 25 a 27 de novembro, em Alter do Chão, 20h, de forma presencial e com transmissão ao vivo pelo canal de Youtube do festival.

Cultura