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Show histórico de Gilberto Gil em Belém completa 20 anos e fã relembra emocionante noite

Em 2002, o músico Marcos Cardoso abriu o show do artista baiano e guarda lembranças imateriais sobre o grande dia

Amanda Martins

O músico baiano Gilberto Gil completa, neste domingo (26),  oito décadas de vida cantando e traduzindo em palavras a cultura brasileira. Para celebrar o aniversário e homenagear esse artista, que carrega vários prêmios e o título de imortal da Academia Brasileira de Letras (ABL), o OLiberal.com decidiu relembrar um show histórico aberto ao público feito por Gil, na II Bienal Internacional da Música, na Aldeia Cabana, no bairro da Pedreira. O grande evento completa 20 anos no mês de setembro e as lembranças ainda permanecem vivas nas memórias de fãs desse ícone da música brasileira. 

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“Aquele foi um dos anos mais importantes da minha vida. Primeiro, pelo nascimento do meu filho Miguel, e segundo, porque pude assistir o show do Gil de perto, aqui, em Belém. Naquele sábado, eu tive a oportunidade de conversar com os músicos dele, que foram muito simpáticos. Foi uma emoção muito grande que carrego por toda a minha vida”, declarou o músico, que não tem memórias físicas do dia, mas guarda grandes lembranças vivas na memória sobre o show.

De acordo com Marcos, pelo menos cinco mil pessoas estiveram presentes na Bienal, prestigiando músicos de todos os lugares do país.  Ele conta que a plateia parecia encantada com as apresentações, principalmente quando Gilberto Gil entrou no palco e começou a cantar. 

“Gil é um dos maiores artistas do Brasil. Sempre inovando na musicalidade e dando sentido e cores para a nossa cultura. Ele é uma grande referência que até hoje, nós, paraenses, bebemos na fonte. Eu, como fã, desejo vida longa a ele”, declarou o saxofonista. 

ÍCONE IMORTAL

Para o guitarrista e percussionista paraense Félix Robatto, o título de “imortal” dado a Gilberto Gil pela Academia Brasileira de Letras  faz jus a tudo o que o músico representa.

“Eu volto a falar da guitarrada, quando ele [Gilberto] entrou o Mestre Viera, ele o abraçou, disse que era fã. O Gil conhece as coisas daqui [Pará], ele vive a cultura brasileira. Traz a cultura brasileira nas músicas dele. Sou fã”, afirmou o músico. 

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