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Professora da Escola de Música da UFPA causa polêmica ao dizer que 'quer morrer trabalhando'

Professora Márcia Aliverti disse que abre mão da vacina para voltar ao trabalho nas salas de aula

Redação Integrada

Nesta semana, viralizou, nas redes sociais, um vídeo divulgado pela professora da Escola de Música da Universidade Federal do Pará, Márcia Jorge Aliverti, apelando a deputados e senadores que apresentem projeto de lei que garanta a ela o direito de “querer morrer trabalhando”. A professora diz não ter “pendor para ficar dentro de casa, lambendo móveis”, e afirma que abre mão da vacina e que está disposta a "morrer pelo Brasil". Assista:


Na publicação, a professora conta que o vídeo é espontâneo e que expressa a disponibilidade de trabalhar presencialmente na educação, "assim como jornalistas, policiais, profissionais de saúde, motoristas, porteiros e profissionais de lojas, tratados como 'essenciais'. Entendo que o sistema educacional presencial também é essencial para a vida. Sinto falta da alegria e da troca de energia benéfica da sala de aulas", escreveu a professora em seu perfil de Facebook.

O discurso da professora atraiu alguns apoios e centenas de comentários críticos. Professores afirmam que o vídeo é ofensivo porque muitos seguem trabalhando nas aulas remotas, projetos de pesquisa e orientação de alunos. Alguns docentes postaram fotos lambendo móveis em protesto, referenciando a analogia feita pela professora para o ato de trabalhar em casa.

 

Resposta

A Escola de Música da UFPA (EMUFPA) emitiu nota, publicada na coluna Repórter 70, de O Liberal, declarando estar “empenhada em manter todos os cuidados necessários conforme as instruções oriundas da Administração Superior da instituição para que as atividades ocorram sempre da forma mais segura possível e com o menor prejuízo para a saúde e para as atividades acadêmicas”.

A professora Márcia também emitiu um comunicado, novamente, em vídeo, em seu perfil de Facebook. Ela fala que ficou surpresa com os comentários negativos e diz que não ofendeu ninguém, apenas expressou seus sentimentos sobre o trabalho longe das salas de aula. "Disseram que eu fiz apologia à morte porque disse que gostaria de morrer trabalhando. Erro de interpretação. É apologia ao amor ao trabalho", conta a professora, reforçando o que disse no vídeo anterior. Veja a resposta completa.


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