Produtor Jô Santana vem ao Círio para dar pontapé inicial ao musical sobre Fafá de Belém

Jô Santana teve um encontro com Mariana Belém, filha de Fafá, que atualmente cuida dos projetos da cantora

O Liberal
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Artista ícone da Amazônia e do Brasil, a cantora Fafá de Belém completará 50 anos de carreira em 2024. Como homenagem, ela terá sua história de cinco décadas contada no palco, em um musical cujo pontapé inicial está sendo dado esta semana em Belém pelo ator, diretor e produtor Jô Santana, idealizador do projeto, que terá texto e direção de Miguel Falabella. Jô está em Belém para viver o Círio de Nazaré, manifestação que é parte significativa da vida de Fafá.

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A própria cantora, no mês passado, deu sua bênção para o início dos trabalhos de produção. Já esta semana, em Belém, em meio a uma séria de reuniões para a organização dos trabalhos, Jô Santana também teve um encontro especial com Mariana Belém, filha de Fafá, e que atualmente cuida dos projetos da cantora. “Não dá pra homenagear Fafá sem falar do Pará e especialmente do Círio, por isso eu tinha que conhecer. E entre uma reunião aqui e um evento acolá, acabamos tendo a oportunidade de conhecer Mariana Belém, filha de Fafá, e ficamos muito felizes e honrados com esse apoio da família, que será fundamental no projeto” afirmou Santana.

Ao ouvir os agradecimentos, Mariana Belém disse que a honra é dela e de toda a família. “Nós é que ficamos gratos, é uma homenagem linda que será feita à minha mãe, e que muito nos honra e enche de orgulho”, declarou Mariana durante o encontro, onde aproveitou para celebrar o fato do espetáculo ser um trabalho com direção de Miguel Falabella, que é um amigo da família, e com quem até a filha de Mariana deve fazer um trabalho ainda este ano em São Paulo.

Início – Jô Santana, que recentemente trouxe para Belém o musical Marrom, sobre a cantora maranhense Alcione, é responsável pela produção de mais de 60 espetáculos teatrais ao longo de sua carreira. No Pará, com o musical de Fafá, ele pretende repetir a dobradinha com Falabella no formato do projeto, que promove capacitação de mão-de-obra local, além de fortalecer um braço social com projetos já existentes com as mulheres privadas de liberdade, que poderão, como como ocorreu no Maranhão, na produção do musical Marrom, trabalhar na confecção de figurinos e até na produção de peças da cenografia.

Jô reforça que o projeto é grandioso porque vai além do palco, mas impacta muitas vidas. “Vamos desenvolver em Belém um projeto semelhante, com curso de formação em teatro musical, que resultará em uma seleção local de elenco, valorizando os talentos incríveis que o Pará tem”, explicou Jô Santana, que assim como no projeto do Marrom, para o musical da vida de Fafá repetirá a dobradinha com o diretor Miguel Falabella nesse trabalho.

Na última segunda-feira, 2, Jô reuniu-se com a secretária de Estado de Cultura, Úrsula Vidal, que recebeu muito bem o projeto, que a partir de agora tem o apoio oficial da Secretaria de Estado de Cultura (Secult).

A secretária abraçou o projeto, principalmente, pelo formato, que além de contar a vida de Fafá, representante da música paraense conhecida internacionalmente, será um grande projeto de inclusão artística com o teatro musical. “É um projeto que vem ao encontro do que a Secult planejou para começar aa criar a cultura dos grandes musicais em Belém, assim como o trabalho que o Pará já fez com a ópera e que hoje é um projeto consolidado”, afirmou Úrsula.

Imersão no Círio de Nazaré

A bênção para o musical sobre Fafá de Belém foi dada a Jô Santana no mês passado pela própria cantora, em um encontro na casa de Fafá. “Eu jamais poderia contar essa história sem pedir a bênção de Fafá, assim como agora peço licença ao povo paraense para fazer essa semana de imersão grandiosidade do Círio de Nazaré, que é um símbolo da devoção e uma parte importante da vida de Fafá. Então eu não teria como contar sua história sem viver o Círio, já que como Fafá mesmo canta, é algo que não se explica, só você vivendo para saber e sentir”, diz Jô, afirmando que esta semana já está sendo o início do laboratório para o processo de produção musical.

Esta semana Jô Santana realizou outra série de reuniões com patrocinadores, apoiadores e com o que será o braço social do projeto, com representantes da Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap), para conhecer de perto o trabalho desenvolvido com a Cooperativa Social de Trabalho Arte Feminina Empreendedora (Coostafe), que tem ressignificado a vida de mulheres custodiadas no Pará.

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