Paraenses e "celebridades" compartilham histórias vividas com Ricardo Boechat

Várias pessoas estão usando as redes sociais para relembrar algumas boas histórias que vivenciaram com o jornalista Ricardo Boechat, que morreu nesta segunda-feira (11) após uma queda de helicóptero em São Paulo. Colega de profissão, o colunista Ricardo Noblat usou o Twitter para compartilhar um momento divertido com o jornalista.

Em um dos anos que Boechat ganhou o Prêmio Comunique-se, eu também ganhei. Por engano, o apresentador da cerimônia me entregou o troféu dele e deu o meu a ele. Nos falamos dias depois. E por sugestão de Boechat, jamais disfizemos a troca. Que falta ele fará a todos. Que falta!

— Blog do Noblat (@BlogdoNoblat) 11 de fevereiro de 2019

O jornalista e radialista Milton Neves também compartilhou um vídeo de Boechat nos bastidores.

Morre o MAIOR jornalista do Brasil em qualquer mídia. Ele me batizou de “Pitonisa” e já fez até pegadinha comigo, quando mudo meus placares. Grande Boechat! Grande amigo! pic.twitter.com/2eQbs33MMb

— Milton Neves (@Miltonneves) 11 de fevereiro de 2019

Outro conhecido jornalista do grande público a compartilhar algo sobre o amigo foi Chico Pinheiro.

Conheci Boechat quando ele trabalhou no Bom Dia Brasil, no fim da década de 90. Eu participava de São Paulo e ele interagia com o Renato Machado, no RJ. Cheguei a apresentar o jornal com ele no estúdio. Sempre admirei seu trabalho. Sentiremos sua falta. R.I.P.

— Chico Pinheiro (@chico_pinheiro) 11 de fevereiro de 2019

A jornalista cultural Ieda Marcondes também lembrou de uma boa história com o jornalista.

Em 2015, meu vôo foi cancelado e perdi um dia de trabalho. A companhia área não me deu documento algum que eu pudesse levar no trabalho e ter a minha falta abonada. O Boechat estava no vôo, escrevi pra ele pedindo ajuda e ele FOI ATÉ O MEU TRABALHO FALAR COM A MINHA CHEFE. pic.twitter.com/fe8UZwXIy3

— Ieda Marcondes🏳️‍🌈 (@iedamarcondes) 11 de fevereiro de 2019

A gentileza, aliás, foi uma das características mais relembradas nas redes sociais.

a dois anos atrás quando eu trabalhava na Band o Boechat me ajudou com um trabalho da faculdade e eu tirei essas fotos dele. sempre gentil, atencioso, um verdadeiro gentleman.
eu não tenho palavras. que perda imensa, meu deus. pic.twitter.com/jwA2Ja8xzm

— Roberta (@robertabatata) 11 de fevereiro de 2019

A falta que o jornalista fará para amigos é indiscutível...

Conheci o Boechat no bastidor de um dos programas de tv que trabalhei: de uma gentileza e inteligência sem igual. Uma pena ter morrido tão cedo, fará falta nesse país cada vez mais necessitado de mentes pensantes

— Ivanko Barbell (@Tonkiel) 11 de fevereiro de 2019

Mas fica a lembrança de um profissional crítico...

Conheci o Boechat no bastidor de um dos programas de tv que trabalhei: de uma gentileza e inteligência sem igual. Uma pena ter morrido tão cedo, fará falta nesse país cada vez mais necessitado de mentes pensantes

— Ivanko Barbell (@Tonkiel) 11 de fevereiro de 2019

Cheio de fontes...

Sentei ao lado do Boechat por uns 2 anos, no Jornal do Brasil, no meio dos anos 2000

Era um gênio: aos 45 do 2 tempo, vinha com uma bomba e fechava a coluna

Dia desses o encontrei no Prêmio Comunique-se e fizemos piada disso. Ele riu, como costumava rir

Vai fazer MUITA falta pic.twitter.com/9qSxwC6Bcm

— Fabrício Vitorino (@Fabyuri) 11 de fevereiro de 2019

Mas que não perdeu o bom humor um minuto sequer.

Uma vez, eu estava passando pela Cinelândia, num sol brabo (estilo meio-dia), e lá estava o Boechat, rindo demais, com uma camisa na cabeça (pra não queimar a careca) entrevistando a galera. Foi a única vez que eu o vi pessoalmente. Que ele e o piloto descansem em paz!!!

— Marcelo Pontes (@MarceloPontes) 11 de fevereiro de 2019

E arrancou risos em meio a seriedade da vida nas redações jornalísticas.

Redação do Globo, 1998, soa o alarme de incêndio em pleno fechamento. Continuamos trabalhando pq era alarme falso, mas era ensurdecedor e ninguém desativava. Boechat subiu então na mesa de reunião e destruiu o alarme a sapatadas, sob aplausos. Esse era o Boechat. Um beijo, fera.

— Guilherme Fiuza (@GFiuza_Oficial) 11 de fevereiro de 2019

Ricardo Boechat também marcou boas lembranças dos paraenses como o influencer Petterson Farias.

2016. Tentamos trazer o Boechat pro Publicom em Belém. Não conseguimos. Dias depois, me chamam na redação e dizem: Boechat no telefone querendo falar contigo. Era ele ligando só pra justificar a sua recusa (por conta do trabalho) e agradecendo pelo convite. ❤️

— IG: pettersonfarias (@Pettersonfarias) 11 de fevereiro de 2019

E fez parte da carreira do DJ Ivan Davis, que foi recebido por Ricardo Boechat no programa Band News FM para apresentar as famosas paródias que divertiram diversas pessoas em todo o país.