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Pé na bunda é o que faz brasileiros conhecerem músicas novas

A sofrência é um incentivo para desbravar novas músicas

Redação integrada de O Liberal

Um fora, uma separação, um "não", isso tudo causa a sofrência e o coração partido e a melhor saída é ficar sozinho e colocar uma boa música para tocar e curtir a fossa e sar a volta por cima.

É nesse momento em que as pessoas mais descobrem novas músicas. A conclusão é de um levantamento inédito conduzido pelo instituto britânico 3GEM, encomendado pela plataforma de streaming Deezer.

Após ouvir dez mil entrevistados no mundo todo, dois mil deles no Brasil, o levantamento concluiiu que 66% dos ouvintes descobrem novas músicas após um término de relacionamento. Vinet e cinco porcento fazem isso para recuperar a confiança ou conhecer pessoas novas ou futuros amores.

O Brasil é mesmo o país da sofrência. Aqui, os números do levantamento são um pouco mais altos, mas ainda dentro da margem de erro, que é de 5%. Entre os brasileiros que participaram do estudo, 70% descobrem novas músicas após uma desilusão amorosa.

Os motivos que levam esses 70% a se aventurarem em novas músicas variam. Podem ser para se sentir melhor - 25% são assim, para redescobrir a própria identidade - 10% fazem isso, ou para conhecer novas pessoas - 10% são assim.

A música funciona, sim, para aproximar as pessoas. Segundo a pesquisa, 29% dos brasileiros fingem que gostam de alguma letra em um primeiro encontro. Fazem isso para não passar vergonha, transmitir uma boa impressão ou aparentar sofisticação na hora da paquera. O Brasil é um dos países que alcança os maiores índices nesse quesito - na França, apenas 18% das pessoas fingem nessas situações.

Entre outras mentiras sinceras, 56% das pessoas dizem gostar de uma música apresentada por um amigo, parente ou por uma pessoa querida por educação.

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