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Paraense Luciano Maia estreia exposição 'O Boto' em São Paulo, explorando mitos e migração

Natural de Santarém, artista compartilha, em suas obras, a experiência de transitar entre diferentes territórios

Hannah Franco | Especial em OLiberal

Neste sábado (15), o artista paraense Luciano Maia estreia a exposição "O Boto" às 15h, o Centro Cultural da Juventude Ruth Cardoso (CCJ), localizado na Vila Nova Cachoeirinha, em São Paulo. A mostra, assinada junto com Rafael Paiva, propõe uma reflexão sobre cultura, memória e migração a partir de narrativas folclóricas. Com curadoria de Gabriel Babolim, a exposição reúne pinturas e fotografias inspiradas nas vivências e trajetórias dos artistas.

Luciano, natural de Santarém, no Pará, e Rafael, do Ceará, atualmente residem em São Paulo e compartilham a experiência de transitar entre diferentes territórios e tradições. "O Boto" se baseia na figura mitológica do boto-cor-de-rosa, que permeia as histórias populares das comunidades ribeirinhas do baixo Amazonas e das regiões do Ceará. A partir dessas referências, os artistas constroem um imaginário visual.

"Nas minhas obras, as minhas referências de memória vêm nas cores, nas roupas que aparecem nas pinturas, nos barcos, nos rios. Além da mitologia em si, que faz parte principalmente nas cidades mais próximas ao rio, como Santarém ou até mesmo Belém", disse Luciano em entrevista ao O Liberal.

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A exposição "O Boto" foi contemplada pela 21ª edição do Programa de Valorização de Iniciativas Culturais (VAI), da Secretaria Municipal de Cultura e Economia Criativa de São Paulo, que apoia projetos voltados para a formação cidadã e o acesso à cultura nas regiões periféricas da cidade.

Serviço

Exposição "O Boto"
Local: Centro Cultural da Juventude Ruth Cardoso (CCJ) - Av. Deputado Emílio Carlos, 3.641, Vila Nova Cachoeirinha, São Paulo
Abertura: 15 de março, às 15h
Visitação: de terça a sábado, das 10h às 21h, e aos domingos e feriados, das 10h às 18h
Entrada gratuita

Cultura