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Novo livro de Walbert Monteiro conta história do rosário cristão

Prática de rezar o terço atravessa a história da religião, pesquisada pelo autor

Lucas Costa
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Comum dentro da Igreja Católica, a história da prática do Santo Rosário é tema do novo livro de Walbert Monteiro. “Rosário - Um Tesouro Que se Redescobre” foi todo concebido em 2020, e está disponível pelo valor de R$ 70, na Secretaria da Paróquia da Santíssima Trindade.

A vontade de pesquisar e escrever sobre o tema surgiu junto com a aproximação de Walbert da prática. O escritor e jornalista já escreveu outros livros com temática religiosa: um sobre o Círio de Nazaré, e outro sobre as igrejas históricas. O novo livro surge após a entrada do autor no grupo Terço dos Homens, da Igreja da Santíssima Trindade. 

“Entrei no grupo faz uns quatro anos. Eu era avesso ao terço, mesmo católico praticante, mesmo indo à missa, mas eu era avesso ao terço. Então meu filho me levou a frequentar e mudar meu conceito sobre a oração. Então surgiu a curiosidade e a pesquisa foi impulsionada. Comecei a pesquisar muito e comprar livros que falavam sobre o assunto, e o livro foi concebido durante a pandemia, todo feito em 2020”, relembra.

“Confesso – e afirmo essa condição no preâmbulo da obra – que me incluía entre os milhares de católicos, inclusive ministros ordenados, que não nutriam simpatia por essa forma de oração, extraordinariamente popular, por considerá-la mera repetição de uma prece, a maioria das vezes recitada apressadamente e sem interiorização”, diz.

A obra está dividida em dois volumes, sendo que o segundo fala especificamente dos documentos da Igreja, e tem lançamento previsto para o primeiro trimestre de 2021.

image Capa de 'Rosário - O Tesouro que se Redescobre', de Walbert Monteiro (Reprodução)

Sobre o primeiro volume, já disponível, Walbert conta: “comecei a pesquisar todos os que falam sobre o Rosário, e neste primeiro volume conto a história dele, como se construiu a oração do terço, desde os monges que nos mosteiros rezavam os salmos”, explica.

“Eles [os monges] rezavam 150 salmos, mas muitos dos que eram iniciantes, as pessoas do povo que assistiam, não sabiam ler, não tinham como acompanhar isso. Então foi dada a ideia de rezar 150 pai-nossos, que depois foram convertidos em Ave-Marias”, conta o autor.

Na publicação, Walbert aprofunda ainda as reflexões sobre os Mistérios (Gozosos, Gloriosos, Dolorosos e Luminosos), sugerindo uma prece antes da recitação de cada Ave-Maria e, ao fim da oração, invocar Nossa Senhora nas suas diferentes denominações.

“Atrevi-me, também, a submeter o livro à apreciação do Cardeal D. Orani João Tempesta, Arcebispo de São Sebastião do Rio de Janeiro, com quem estreitei laços de amizade durante sua passagem no governo da Arquidiocese de Belém e que tive a honra de recepcionar quando de sua chegada a Belém com a comitiva de São José do Rio Preto (SP), que, para felicidade minha, aceitou prefaciar a obra, assim como ao julgamento do meu Pároco, Cônego Vladian Silva Alves, Mestre em Teologia Dogmática e da Faculdade Católica de Belém, um profundo conhecedor de Mariologia e faz a apresentação do livro”, explica.

O livro contém 194 páginas, ilustrado a cores, tiragem de 1.000 exemplares, e poderá ser adquirido, inicialmente, na Secretaria da Paróquia da Santíssima Trindade. Posteriormente serão anunciados outros locais.  

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