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Velho do Rio: conheça quatro lendas do folclore do pantanal que inspiraram o icônico personagem

Criado em 1990, foi um dos primeiros da teledramaturgia brasileira a abordar a temática de preservação da natureza

Fernando Assunção

“Há quem diga que o viu e quem acredite que ele não existe. Seja espírito ou homem de carne e osso, o Velho do Rio é uma figura muito respeitada no Pantanal, seja para bem ou para mal…”

Um dos personagens mais marcantes de Pantanal, o Velho do Rio (Osmar Prado no remake da Globo e Cláudio Marzo na trama original da Rede Manchete) é um guardião espiritual, que zela e protege a natureza das maldades dos homens, cura as pessoas e auxilia quando elas se perdem na imensidão de pantanal. Assume a forma de uma sucuri.


O personagem, criado por Benedito Ruy Barbosa em 1990, foi um dos primeiros da teledramaturgia brasileira a abordar a temática de preservação da natureza e condenar a degradação do meio ambiente pelo ser humano, sendo inspirado em algumas lendas do folclore pantaneiro.

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Um frei mudo, que benzia, curava e pregava ensinamentos religiosos pela região de Bonito nos anos 30. A lenda conta que ele desapareceu misteriosamente, sem deixar vestígios, mas suas obras marcaram a comunidade.

Uma dessas histórias aponta que o Sinhozinho teria prendido uma cobra gigante em um grande buraco na cidade, selado com uma cruz. Se descoberta e retirada, a serpente pode devorar os moradores de Bonito, ou, até mesmo, inundar a região.

Minhocão

image Minhocão (Ric Milk/Ilustração)

O Minhocão também é uma serpente longa de cor escura. Segundo a história, ela deixa marcas de sua grande cabeça pelas margens dos rios e, quando agitada ou com fome, derruba embarcações e devora pescadores.

Um imenso ruído anuncia a chegada do Minhocão. Caso a pessoa sobreviva a um ataque do monstro, pode enlouquecer.

Pé-de-Garrafa

image Pé de Garrafa (Alberto Filho/Ilutração)

O Pé-de-Garrafa tem como caracterísica um corpo coberto de pelos, exceto ao redor do umbigo, que seria o ponto vulnerável do monstro. Além disso, possui apenas um pé, segundo algumas das história, no formato de um fundo de garrafa, deixando rastros por onde passa.

Quando tem seu território invadido, solta fortes assobios e pode hipnotizar aquele que se atreve a encará-lo. A vítima é levada para sua caverna, onde é devorada.

 
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