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No Dia Nacional do Forró, nomes de sucesso no Pará falam sobre o gênero

O Dia Nacional do Forró é comemorado no aniversário de nascimento de Luiz Gonzaga

Thainá Dias

O Dia Nacional do Forró é comemorado nesta quarta-feira, 13, no aniversário de nascimento de Luiz Gonzaga, que veio ao mundo em 13 de dezembro de 1912. O músico, apesar de natural de Exu, em Pernambuco, considerava-se metade cearense, fato relatado por ele  em algumas ocasiões. E para celebrar esse dia história na música brasileira, artistas ícones do forró no Pará falam um pouco mais sobre o gênero e como ele se consolidou também, no Norte do país.

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Allan explicou ainda que “nós dizíamos que o Ary Lobo era uma das principais respostas da influência da cultura nordestina na Amazônia, porque foi um artista paraense que imergiu dentro da cultura do forró e se transformou em um nos principais nomes do gênero”, destacou.

O forró e as matrizes tradicionais culturais que lhe deram origem estão presentes no cotidiano do povo brasileiro. Basta ouvir as músicas que fizeram e ainda fazem parte da vida de tantas pessoas, basta lembrar das festas juninas em todo o país, da influência na forma de se vestir e na presença do acordeom nos mais diversos gêneros musicais.

Acordeon

Outro artista muito importante também foi o pernambucano e paraense de coração, Sabino do Acordeon. Segundo o artista, “são 52 anos de forró, nessa história linda. Nasci no Nordeste, comecei aos oito anos de idade tocando instrumentos no forró. Desses 52 anos, 43 eu tenho no Pará então já me considero paraense de coração”, contou o artista.

Sabino foi um dos pioneiros do gênero na capital paraense, ele relembrou a época em que fazia seus primeiros shows na casa “Lapinha” e tem uma lembrança muito importante. “Foi o Grupo Liberal que abriu as portas da minha carreira ao me abrir o espaço da Rádio Liberal para eu tocar toda sexta-feira”, relembrou.

Desde então, o músico contou que disparou e até abriu sua própria casa de show: a Sala de Reboco, que fez bastante sucesso em Belém na década de 90. “O forró está no meu sangue, eu não tinha para onde fugir e é ainda mais gratificante saber que o gênero tão bem aceito aqui na Amazônia”, concluiu emocionado o músico.

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