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Show solidário reúne Simone Almeida, Gigi Furtado, Olivar Barreto e Lucas Miglio

Será presencial com transmissão on-line neste sábado, 7. O objetivo é arrecadar alimentos a famílias carentes do bairro do Jurunas.

Enize Vidigal

Simone Almeida, Gigi Furtado, Olivar Barreto e Lucas Miglio serão atração neste sábado, 7, na “Live Solidária pelo Impacto Social na Baixada do Jurunas”. O show será presencial, no Porto de Marés, e também transmitido ao vivo pelo perfil de Simone no Facebook, às 11 horas da manhã. O objetivo é arrecadar alimentos e recursos em favor de famílias carentes do bairro. O evento é promovido pela ong Organização Comunitária de Adesão Social (OCAS) e pelo projeto Compaixão.

“Participar de um evento solidário é agradecer a Deus por tudo o que tenho e dizer ao outro: ‘Eu me importo com você!’", comemora Simone, que subirá ao palco para cantar o sucesso da carreira “Meu Grande Amor” (Eudes Fraga), além de “Flor Negra” (Nilson Chaves e Joãozinho Gomes) e do clássico “Uirapuru” (Waldemar Henrique).

Na oportunidade, Simone vai lançar a inédita “Céu estrelado”, canção autoral com melodia de Renato Rosas, que a cantora fez inspirada na filha, Beatriz, ao observar o céu estrelado em uma madrugada. “Entreguei a letra pra o Renato Rosas musicar e saiu um xote maravilhoso. Vou gravar no meu novo EP”, antecipa.


Gigi Furtado promete “uma miscelânea de ritmos, como carimbó, zook e samba”, para essa live. “Nasci no Jurunas, vivo no bairro e para mim, enquanto artista e cidadã, poder ajudar as pessoas é muito gratificante. Faço o trabalho que eu gosto e fico muito feliz de me envolver numa causa social”, destaca.

 “Vou cantar músicas que ‘Merenguera’ (Walter Freitas), que abriu meu primeiro CD, ‘Simplesmente Olivar Barreto’ (2002), e ‘Pacará’ (Paulo André e Ruy Barata) do segundo CD, ‘Esse Ruy é Minha Rua’ (2011), um tributo ao grande compositor paraense, que quero chamar a atenção para o Centenário dele”, conta Olivar Barreto.  Ainda, ele vai cantar “Curtição” (Guilherme Coutinho e Walter Bandeira), que estará no próximo álbum dele; e o clássico “Bom Dia Belém” (Edir Proença e Adalcinda Camarão).

“A gente está passando por um período bem complicado. Eu não saía de nada para casa, aproveitei para relembrar coisas minhas. Essa será a minha primeira live. Estou ansioso, tenho acompanhado shows maravilhosos dos colegas”, conta Olivar.


Já Lucas Miglio, novo artista da cena musical que canta pop reggae, contou que vai apresentar as músicas autorais “Só Prazer”, que ele já lançou, e a inédita “Sereia”, além de sucessos do Natiruts e outras bandas. “Fiquei muito grato pelo convite de participar desse evento junto com vários músicos respeitados do estado e, mais ainda, de estar apoiando esse movimento através da minha arte”, comemora.

Os cantores serão acompanhados pela banda formada por Edgar Matos (teclados), que também assina a direção do show; Willy Benites (bateria); Davi Amorim (guitarra) e Jônatas (contrabaixo).

Como doar

Quem quiser prestigiar o show presencialmente, o ingresso custa 5 quilos de alimento não perecível, que pode ser trocado no endereço da Rua do Arsenal, Vila Martins, n° 52. Os organizadores anunciaram que o show será realizado com distanciamento social e uso de máscaras e álcool.

Quem quiser colaborar sem ir ao show presencial, pode entregar alimentos em qualquer quantidade no mesmo local.

Ainda, as doações em dinheiro para a compra de alimentos estão sendo recebidas pela conta bancária do Farofa Black Eventos (CNPJ 24.266.016/0001-09) no Banco do Brasil, agência 4451-2 e conta 26260-9.

Projetos sociais

O idealizador da OCAS é o cantor e compositor Renato Rosas, que começou em 2019 como um projeto de empreendedorismo cultural no Jurunas, chamado Farofa Black in Favela. Por meio dele foi ministrado o curso de formação em rap e música amazônica para 30 crianças, adolescentes e jovens, de 8 a 24 anos de idade, além de prestar auxílio às famílias dos alunos. A iniciativa teve o apoio da Prefeitura de Belém e a chancela da Unicef.

Em 2020, o projeto se tornou uma ong do G10 Favelas, organização de líderes de empreendedores de impacto social das favelas com atuação em vários estados brasileiros. O OCAS mantém o foco no Jurunas, onde já promoveu a doação de 5 mil toneladas de alimentos, de 800 kits de limpeza e envolveu cozinheiras e costureiras do bairro para a elaboração de 10 mil quentinhas e 1 mil máscaras também para doação.

“Eu sou um artista ativista. Tudo o que a gente fizer vai envolver a arte e a assistência social, que é nossa linguagem, nossa forma de comunicação em que usamos as matrizes amazônicas. A gente percebe a mudança de paradigma das pessoas mais rápido através da arte”, conta Renato.

 Já o Compaixão, é uma ong sem fins lucrativos formada por 100 voluntários, que, além de ter realizado a distribuição das quentinhas junto com o OCAS, ao longo de mais de cinco anos j´pa promoveu mais de 80 ações sociais em Belém e em outros municípios paraenses, como corte de cabelo, atendimento médico, doação de remédios e expedição de documentos em parceria com prefeituras, governos estadual e federal e universidades, conforme conta o coordenador-geral Clodoaldo Picanço.

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