CONTINUE EM OLIBERAL.COM
X

Sábado tem seis horas de brega com o Dj Zek Picoteiro

Ele vai apresentar as diversas vertentes do brega, assim como cenários para relembrar os locais onde o gênero reina

Lucas Costa
fonte

A tarde deste sábado guarda uma viagem de seis horas pelo brega paraense. O DJ Zek Picoteiro realiza a segunda live de seu canal no YouTube, onde vai passear por diversas vertentes do gênero; assim como uma série de cenários que têm tudo a ver com o brega, desde o Ver-o-Peso, até as naves das aparelhagens. A transmissão ao vivo começa às 15h, pelo canal do DJ no YouTube.

Zek, que realiza lives com discotecagem de música paraense desde o mês de março, estreou seu canal próprio no YouTube no dia 6 de junho, com uma live de seis horas de brega. “O público ficou interagindo durante todo esse tempo, e eu tinha muito acervo de música ainda para tocar, então vai ter a segunda edição”, conta ele, explicando ainda que ao longo da maratona de discotecagem, faz um intervalo a cada hora, retornando com um subgênero diferente do brega.

Zek conta que a dificuldade é driblar a regra de direitos autorais do YouTube, cujo algoritmo tem interrompido lives de DJs. O motivo é que a plataforma identifica músicas de artistas disponíveis em serviços de música on-line, como o próprio YouTube Music. A estratégia de Zek, nesse caso, é também uma forma de compartilhar a música paraense que está inacessível nestes serviços.

“Antes da pandemia começar eu comprei muitos pendrives e cartões de memória no Ver-o-Peso e Comércio. Essa é minha fonte principal de acervo, são os pirateiros, por isso tem muitas músicas que não estão disponíveis na internet. O tecnobrega nasceu em uma cultura de pirataria, aquela cultura de obsolescência programada; ela nasceu para ser descartada. Então tem muitas músicas que não foram editadas e nem lançadas na internet, mas que tem lá nesses pendrives e cartões”, conta ele.

Desde o início da pandemia, Zek já fez uma série de formatos diferentes de lives, mas reitera que esta é focada no brega, do início ao fim. “Eu toco todas as vertentes: eletromelody; melody marcante; tecnobrega; brega pop; calypso; o passadão, que é o flash brega, onde a gente mata a saudade mesmo; e por aí vai, até o brega funk e tecno funk, que são versões mais atuais; e o future brega, que são experimentações do brega com música eletrônica”, explica.

Além das diversas vertentes, Zek também preparou cenários em chroma key, para o público relembrar das festas e locais onde o gênero costuma reinar. “Vou passar por vários cenários diferentes na minha live, trocando as naves de aparelhagem, as casas de shows, paisagens como Ver-o-Peso, Combu, Praça da República. Vou tentar matar a saudade desses lugares e as pessoas que eu conheço deles também através desses cenários", diz.

Durante a live, Zek disponibiliza um QR code, assim como o número de sua conta bancária digital; para que o público possa contribuir com valores que substituem o cachê do DJ, já que por conta da pandemia, as festas e locais onde Zek costumava trabalhar tiveram as atividades suspensas.

Entre no nosso grupo de notícias no WhatsApp e Telegram 📱
Música
.
Ícone cancelar

Desculpe pela interrupção. Detectamos que você possui um bloqueador de anúncios ativo!

Oferecemos notícia e informação de graça, mas produzir conteúdo de qualidade não é.

Os anúncios são uma forma de garantir a receita do portal e o pagamento dos profissionais envolvidos.

Por favor, desative ou remova o bloqueador de anúncios do seu navegador para continuar sua navegação sem interrupções. Obrigado!

RELACIONADAS EM MÚSICA

MAIS LIDAS EM CULTURA