MENU

BUSCA

Ricardo Frota se apresenta com Gerson Thirrê em show de estilos variados

Repertório engloba clássicos da MPB, MPP (Música Popular Paraense), Bossa Nova, Bolero, Xote, Forró, Carimbó, Bregas Marcantes, entre outros

Caio Oliveira

Ricardo Frota é um dos clássicos personagens que circulam pela cena artística local, usando sua paixão pela música para, todos os dias, sair de casa em busca de garantir seu sustento fazendo o que ama. O cantor com mais de 40 anos de carreira se apresenta neste domingo, 23, na Domingueira do Clube Caixaparah, em Ananindeua, apresentação que conta com  Gerson Thirrê nos teclados e que marca um novo momento de sua história como artista, voltando após a pausa forçada pela pandemia que balançou o mundo.

“Foi tudo suspenso. Eu tinha agenda fechada de baile, aniversário, festa em condomínio, e tudo foi encerrado devido ao lockdown. Está voltando agora, mais de leve, mas estamos voltando aos poucos”, comemora o artista, que começou a cantar na noite aos 17 anos, com a Banda Asa Delta. Nesse período, ele teve a oportunidade de cantar em público em um dueto com o saudoso Walter Bandeira, na antiga casa noturna Olé Olá. “Ele chegou até a brincar, dizendo muitas vezes que eu seria seu sucessor dele, pois tenho a voz grave, e esse seu comentário me ajuda até hoje em minha carreira”, relembra sua trajetória.

Nos anos 80,  Ricardo ingressou no clássico conjunto  “Luciano Jr & Trio”, onde ficou por treze anos e gravou três CDs. “Aquilo foi o ápice da carreira”, conta. Depois dessa fase, ele se dedicou à carreira solo, sempre acompanhado de um tecladista para embalar sua voz. Seu repertório engloba clássicos da MPB, MPP (Música Popular Paraense), Bossa Nova, Bolero, Xote, Forró, Carimbó, Bregas Marcantes e qualquer outro estilo que “dê para dançar”.

Hoje, como vários artistas, Ricardo Frota segue se reinventando no tempo das “lives” e dos shows com distanciamento social, em um mundo que percebeu como a música é essencial para nos salvar nos momentos de crise. “Sabemos que ainda existe uma grande luta em valorizar o trabalho dos artistas paraenses, mas ainda continuamos e insistimos em mostrar nossa arte, pois aqui em Belém, temos artistas que realmente surpreendem com talentos que não se vê em qualquer lugar do mundo”, encerra.

Música