Pedro Vianna lança o álbum 'Voragem'
O projeto autoral chega às plataformas de áudio com músicas inéditas de bolero e canção
Canções e boleros embalam “Voragem”, o novo álbum do cantor, compositor, poeta e escritor paraense Pedro Vianna. O disco chega às plataformas de música nesta sexta-feira, 8, com nove faixas autorais inéditas e as participações dos intérpretes paulistas e cariocas Cláudio Nucci (Boca Livre), Fátima Guedes, Simone Guimarães e Zé Luiz Mazziotti. O projeto celebra a parceria com compositores, poetas e instrumentistas paraenses. A direção musical é de Ziza Padilha.
O redemoinho de sentimentos que traga o homem é a mensagem da faixa-título “Voragem” (composição dele com Leandro Dias), numa metáfora emocional e musical com que Pedro Vianna presenteia o público. “É um disco de MPT (música popular paraense) que dialoga com a MPB e com a poética mais densa e a música mais sofisticada harmonicamente. As canções foram gestadas em um abismo”, descreve.
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Já na canção “Partilha” (com Renato Torres), Pedro Vianna celebra justamente as parcerias musicais no “processo de troca e de encontro entre o compositor e o letrista”, conta. Outras faixas do projeto são a romântica “Sede de Amar” (com o violonista carioca Jean charnaux) e o bolero “Fel e Mar” (com Leandro Dias).
Somente duas faixas fogem ritmicamente da linha dorsal do projeto: a faixa título é um galope influenciado pela obra do cantor e compositor Paulo André Barata; e “Toada de Amor e Devaneio” (dele com Paulinho Moura). “A letra de ‘Voragem’ fala do processo de partir sem ser bem pra onde, mas com garra para fazer acontecer, usa a metáfora do navio, do navegar e se perder, mas construir pelo caminho (...) e a toada é um poema meu, que gosto muito, e que o Paulinho Moura musicou”, relata.
Show e vinil
O show de apresentação do álbum está previsto somente para setembro, quando o disco vai ganhar versão em formato de vinil.
Os arranjos da maioria das faixas são de Ziza, mas também há arranjos de Floriano, Jean Charnaux e Renato Torres. O álbum foi gravado nos estúdios Zarabatana, Midas e Guamundo, entre 2017 e 2020, com produção executiva de Narjara Oliveira, da Senda Produções. O projeto gráfico é do próprio Pedro Vianna sobre fotografias da artista visual Renata Aguiar.
O disco foi parcialmente financiado pela emenda parlamentar do então deputado federal Edmilson Rodrigues, executada através de projeto de extensão da Universidade Federal do Pará (UFPA).