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Marco André volta aos palcos após 7 anos, na I Bienal de Artes de Belém

O cantor paraense voltou a compor durante a pandemia.

Enize Vidigal
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O cantor, compositor e produtor paraense Marco André volta aos palcos após longa temporada neste sábado, 24, na Bienal de Artes de Belém. Famoso intérprete da canção “Meu Bem Meu Mal” (Caetano Veloso) que foi tema da abertura da novela homônima da Globo, em 1990, Marco André reside no Rio de Janeiro há anos e tem se dedicado mais ao cinema do que à música. Porém, a pandemia veio para mudar o rumo dessa história: “A música me salvou”, disse ele, que fez lives de música e voltou a compor durante a fase de distanciamento social. O show de Marco André inicia às 20h, na Aldeia Cabana.

O show na Bienal vai ter gosto de saudade de casa. Marco André se apresentou a última vez ao lado de Pepeu Gomes, em Belém há quase sete anos. Para essa nova apresentação ele promete um apanhado dos álbuns dele, como “Amazônia Groove” (2004) e “Beat Iú” (2006), além de um apanhado de músicas do repertório dele dos anos 90, desde o primeiro LP, “Olhar e Segredo”, de 1990, que trouxe o sucesso “Meu Bem Meu Mal”.

“Também vou cantar ‘Olhar Cigano’, música que sempre foi muito pedida em Belém, e o xote ‘Dor de Amor’, que foi importante quando cheguei no Rio porque ganhei muitos prêmios em festivais com ele. Será um apanhado da minha carreira, misturando a parte da Amazônia pop contemporânea com o meu trabalho com MPB dos anos 90”, resume.

Planos

“A música me salvou na pandemia. Voltei a me expressar através da arte e voltei a compor. Fiz cerca 12 músicas com alguns parceiros, como Zeca Baleiro, Roberta Sá, Pedro Luís, Joãozinho Gomes e Mônica Salmazo, e algumas fiz sozinho”, conta. Ele planeja gravar o disco em duetos com os parceiros das composições e iniciar uma turnê do projeto.

Já no cinema, que tem contado com maior dedicação de Marco André como diretor, nos últimos anos. Ele se prepara para iniciar a gravação em Belém de uma série de quatro episódios sobre a música regional, com as participações de Dona Onete, Arraial do Pavulagem e Arthur Espíndola. Ainda, ele prepara em co-produção com a Globo Filmes do documentário “Porto Caribe”, que vai contar a influência da música caribenha na música paraense. Os dois projetos têm previsão de lançamento para 2023.

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