Keila faz festa de aparelhagem em 'Laje Solidária' nesta quinta-feira, 2

Este ano o mês de julho chegou de uma forma diferente, e desta vez a melhor maneira de curtir o sol é dentro de casa. Mas também há algumas alternativas para aproveitar o período, como nas lajes: é a proposta da cantora Keila para esta quinta-feira (2), quando realiza a live “Laje Solidária”, diretamente do bairro do Guamá. A transmissão será feita pelo canal da artista no YouTube, a partir das 19h. O objetivo é arrecadar doações que serão destinadas às famílias carentes do bairro.

Um dos destaques para esta live é o cenário, e Keila conta que será uma verdadeira festa de aparelhagem na laje. “Desta vez preferimos explorar o cenário da laje, por ser uma forma também que as pessoas têm de aproveitar o verão em casa. Vamos colocar luzes, fumaça, e trazer uma aparelhagem para a live; mas a gente tem essa proposta do cenário praia para uma outra live, até porque minha barriga está crescendo e não vou poder ficar tremendo até os nove meses”, conta Keila, também destacando que as lives ainda devem manter-se como uma realidade para os artista por um certo tempo, principalmente para ela, que está grávida.

No mês de julho diferente para todos, ela reforça o papel dos artistas tanto no sentido de ajudar a quem precisa, quanto na tarefa de manter o público em casa. “É um mês cheio de lazer, e a gente precisa reforçar essa idéia de verão em casa, churrasco na laje, com quem você mora; para evitar aglomerações, para as pessoas não migrarem para as praias. É uma tarefa difícil, mas que vejo como uma responsabilidade artística e como pessoa pública, de estar reforçando estas questões de prevenção”, diz.

Além do cenário típico de noite paraense, Keila também promete um repertório que vai agradar os amantes do brega. “Estou preparando várias sequências: vai ter Gang do Eletro, pra galera que é fã da Gang até hoje; sempre pedem para eu cantar bregoso do passado, então vou agradar essa galera que adora que eu cante ‘Ao Pôr do Sol’. Vou fazer Fruto Sensual também, enfim; é um repertório de brega. Brega para todos os gostos, brega moderno, brega pós-moderno, eletromelody, melody, bregoso…”, diz.

Também não vão ficar de fora as músicas da carreira solo da artista, incluindo as faixas do álbum “Malaka” (2019); e os singles recentes, como “Me Amo Mais”, lançado no início de junho.

Doações

Há uma quantidade de pessoas cadastradas para serem beneficiadas pelas doações recebidas na live, mas interessados em receber o auxílio também podem entrar em contato com a artista. Entre os critérios para ser beneficiado, serão priorizadas as famílias consideradas numerosas; mães solteiras ou que vivem apenas de uma renda; além dos trabalhadores informais e profissionais que não estão atuando no momento.

As doações podem ser contribuições financeiras, feitas através do QR CODE que estará disponível durante a live, bem como cestas básicas, kits de higiene pessoal, sabão, sabonete, papel higiênico, pasta de dente, produtos de prevenção como máscaras, luvas e álcool em gel. Para as doações de itens físicos, é necessário entrar em contato pelo número (91) 99299-5599.

Para a realização da live, Keila diz que alguns gastos são necessários e, para ajudar com estes custos, ela conta com a colaboração e solidariedade de patrocinadores, apoiadores e parceiros. Na “Laje Solidária”, ela conta com o patrocínio da Natura.

Keila relembra que no início da pandemia, as lives foram uma alternativa para manter-se próxima ao público; mas acabaram tornando-se também uma das poucas fontes de renda, já que cachês de shows presenciais não estão mais entrando na conta. Neste cenário, ela destaca os patrocínios, para possibilitar lives solidárias e manter algumas contas em dia.

“Eu fiz algumas lives com contribuição direcionadas a mim, e fiz lives solidárias também. Uma das que participei foi da Devassa, com o Se Rasgum; recebi um cachê por esse trabalho, e ele me ajudou muito a segurar as pontas, então consegui fazer algumas outras lives que foram solidárias também”, relembra ela, reiterando a importância das doações do público.

“A gente está pedindo muito para o público doar, pra gente poder arrecadar o suficiente para conseguir ajudar as pessoas e tirar um cachê pra nós, pra nossa banda; porque a gente também precisa se alimentar. É dessa forma que a gente vem construindo: a gente recebe um patrocínio, paga os custos, se mantém em contato com o público, entrega entretenimento, o público faz doação, a gente ajuda famílias e consegue cobrir algum boleto do mês”, conta.