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Delcley Machado expõe aquarelas e faz show nesta quarta-feira

Guitarrista sobe ao palco com o show “Música para o mundo”, que traz um repertório eclético

Redação Integrada

O público já conhece Delcley Machado com sua guitarra nos shows que faz pela pela cidade. Mas nesta quarta-feira (19), será uma noite especial para o músico, pois, além do show “Música para o mundo”, ele também vai ocupar o posto de artista plástico com a exposição “Risco d’água”. As duas programações serão simultâneas no Espaço Cultural Boiúna, a partir das 20h. Delcley explica que sua trajetória na arte começou desde criança, quando adorava fazer pinturas.

Por muito tempo exerceu essa atividade, mas chegou um tempo em sua fase adulta que abandonou a prática. Há um ano, ele resolveu fazer esse resgate das artes plásticas para a sua vida e deu início ao processo de criação. “Comecei a pintar novamente e também a ir atrás de cursos. Eu fazia mais a técnica de nanquim, mas chegou um determinado tempo que comecei a praticar a aquarela e foi a partir disso que fui em busca de aprimoramento e cursos”, disse o artista.

Nesse período, Delcley começou a produzir e ao longo de um ano fez 12 peças que mesclam as técnicas de nanquim e aquarela em uma mesma tela. “Essas produções foram surgindo naturalmente e conforme fui produzindo veio formas de peixes em meus desenhos, mas são peixes que existem no meu imaginário”, completa o músico e artista plástico.

Não há uma mensagem fechada para as obras de Delcley. Ele diz que cada um vai receber e enxergar a peça da forma que quiser. “Eu enxergo o peixe como um símbolo cristão, mas as pessoas vão fazer a leitura de acordo com as referências delas”, acrescenta.

As 12 peças estarão disponíveis na exposição, que começa a partir das 20h. Após esse momento de diálogo com o público, o guitarrista sobe ao palco com o show “Música para o mundo”, que traz um repertório descompromissado com uma linha rítmica. Dlecley diz que que não carrega bandeira regional e nem de ritmos, por isso costuma tocar de tudo tanto na esfera nacional como internacional.

“Apesar de ter grande influência jazzista eu não gosto de carregar essa bandeira, pois no meu repertório eu também toco baião, samba e entre outros ritmos do Brasil e do mundo. Eu faço música instrumental”, esclarece o músico. O show começa às 23h e ao lado dele estará Edvaldo Cavalcante na bateria, Edgar Mattos no piano e Adelbert Carneiro no baixo.

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