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Mostra '12 Horas de Teatro no Marajó' acontece neste domingo, 20

O município de São Sebastião da Boa Vista receberá grupos de teatro de vários municípios da ilha, além de Belém e Parauapebas.

Enize Vidigal, O Liberal
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O município de São Sebastião da Boa Vista, no Marajó, recebe no domingo, 20, a mostra “12 de Horas de Teatro no Marajó”, realizado pela Federação Estadual de Teatro, que vai reunir 11 espetáculos, entre peças infantis, juvenis e adultas, sendo a maioria realizada por grupos de teatro de municípios daquela região. Ao todo, 180 atores, técnicos e dirigentes irão passar pelo palco montado na Escola Padre José de Anchieta, entre às 9h e às 21h.

O presidente da Federação Estadual de Teatro, Fernando Rassy, explica que a mostra visa movimentar a cena do teatro paraense, que foi fortemente impactada pela pandemia pela Covid-19, especialmente no interior paraense. “O objetivo é descentralizar a produção teatral de Belém e chamar a atenção das autoridades que o interior também tem produção, merece atenção especial”, afirma. Em São Sebastião da Boa Vista não há teatro e, por isso, a mostra vai acontecer em uma escola. A direção da mostra é de Rassy e Léia Dias.

Espetáculos de '12 Horas de Teatro no Marajó'

Do município de Breves, o grupo Aruãs apresenta o espetáculo infantil “Aninha e o pássaro encantado”, que narra a história da menina solitária que é encantada por um pássaro que a faz dormir e sonhar com a realização dos desejos dela. De Muaná, o grupo Águia Dourada apresenta “O preguiçoso”, peça inspirada na preguiça dos jovens no cotidiano, que só guardam energia para as festas. De Curralinho, o grupo Viagem encena a comédia “Feiticeira”, sobre a maga Jurubeba Raimunda que enfeitiça pessoas ao observar aquelas que mentem em conversa numa praça.

As lendas amazônicas serão temas dos espetáculos “O Boto” e “Marajó e lendas”, dos grupos Máscara Branca e Papa Manga, respectivamente, ambos de São Sebastião da Boa Vista. O primeiro resgata a narrativa de antigas gerações marajoaras sobre o mamífero que se transforma em homem não apenas para seduzir mulheres, mas também para praticar furtos. Enquanto o segundo narra as lendas de diferentes personagens do folclore popular, como Cobra Grande, Iara e Matinta Perera.

Os grupos de Portel e de Ponta de Pedras encenam comédias inspiradas em histórias verídicas de mulheres. O Meninas de Portel apresenta “Eu sou eu”, sobre a evolução pessoal de uma mulher dona de casa que ascende na  carreira profissional e se torna empoderada. Já o Panada, traz “A mulher choradeira”, sobre uma mulher que reage com choro diante de qualquer situação, triste ou feliz.

Oriundo de Belém, o grupo Luzes apresenta dois espetáculos na mostra: o infantil “Aniversário do Palhaço”, sobre as antigas brincadeiras de palhaço, que será dividido em duas apresentações; e a comédia adulta “Nós dois” sobre um casal com histórico de traições que permanece junto por conveniência até serem afligidos pela doença.

Outro grupo de Belém, Taetro, encena o clássico “O pequeno Príncipe”. Enquanto o grupo Ágape, de Parauapebas, no Sudeste Paraense, leva ao 12 Horas de Teatro no Marajó o drama “Almas que Sangram”, sobre uma idosa solitária de 80 anos, que foi abandonada pela família.

Para manter os cuidados sanitários, os grupos de teatro irão se revezar na escola em que acontecerão os espetáculos. “Todos os artistas, técnicos e diretores foram testados e comprovaram ter tomado pelo menos duas doses de vacina contra a Covid-19. A Secretaria Municipal de Saúde dará apoio, com a verificação de temperatura do público, na entrada na entrada da escola, e será exigido o uso de máscara e a apresentação dos comprovantes de vacinação para assistir os espetáculos. A escola tem capacidade para 1 mil pessoas, mas vamos manter somente 400 pessoas no local”, explica Rassy.

Ao final da mostra, serão escolhidos os melhores espetáculo, direção, ator e atriz. A escolha será feita pelo júri formado pelos diretores de teatro Fernando Rassy, Edilson Barbosa (Concórdia do Pará), Iran Souza (Marabá) e Milton Lima (Belém). O 12 Horas de Teatro no Marajó tem o apoio da TV Liberal, da Prefeitura Municipal de São Sebastião da Boa Vista e da Uninassau.

 

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Cultura
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