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Estampas no cabelo ganham cabeça das famosos

Veja como pode ser realizado o procedimento estético

Bruna Dias

Na sua turnê pela Europa, Anitta apareceu com os cabelos estampados e gerou o desejo em muitas pessoas. Em linhas horizontais, ela usou os cabelos castanhos com listras em rosa.

Antes da cantora, Rihanna, Cardi Bi, Megan Thee Stallion, Dulce Maria e Dua Lipa já ditavam essa regra. Para quem não sabe, essa tendência voltou nos anos 2000 e agora, mas surgiu há alguns anos. O visual pode ser “definitivo”, com a ajuda de tintas, tonalizantes e descolorantes. Mas também momentâneos com cera, sprays, lápis ou outros produtos disponíveis no mercado que conseguem deixar um efeito passageiro.

Veja alguns famosos:

Além das listras, como as de Anitta, é possível ainda colocar desenhos nos cabelos, com a ajuda dos stencils, os moldes vazados. No caso da cantora brasileira, ela usou uma peruca estampada, confeccionada por Shady Jordan e Welber Costa. A dupla também fez a peruca vermelha de tigre usada por Sabrina Sato em março deste ano.

Griffes também aderiram a tendência para ser vitrine na cabeça de celebridades.

Em Belém, o público começou a procurar pela novidade. “Por ser novo, a demanda ainda está de uma forma tímida, assim como foi com o mullet. Depois que a tendência pegar força, as pessoas vêm com as referências que mais se identificam para fazer o procedimento”, explicou a cabeleireira Nayara Leal.


A profissional tem a sua própria marca, chamada de 'Belém Colorida', desde 2010. Ela foi a primeira vendedora de tonalizantes coloridos em Belém, mas atualmente trabalha somente fazendo colorido e cortes de cabelo.

“Na maioria das vezes o cabelo passa por algum processo de descoloração e são utilizadas tinturas e tonalizantes. Por conta do processo natural de crescimento do cabelo, em 1 mês já se desconfigurou o desenho que foi formado. Por isso essa técnica exige uma alta manutenção do que se foi feito”, contou a profissional.

Nayara explicou que as estampas de cabelo tiveram seus primeiros registros na década de 70, com o surgimento do movimento punk. “Por conta da ideologia anarquista, era comum eles grafitarem o símbolo do anarquismo nos moicanos levantados. Com mais propagação temos a personagem Dulce Maria da novela mexicana RBD nos anos 2000, somando forças com a era emo. E de forma atual, por conta do isolamento forçado na pandemia, as pessoas começaram a fazer experiências capilares em casa, reacendendo essa tendência de expressão capilar”, finalizou Nayara Leal.

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