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Exposição 'Manifestações Culturais do Brasil' atrai público ao Museu de Arte Sacra, em Belém

A exposição consiste em mais de 800 peças que apresentam a cultura imaterial brasileira na Galeria Fidanza, no Museu de Arte Sacra (MAS)

O Liberal

A exposição “Manifestações Culturais do Brasil – A Celebração Viva da Cultura dos Povos” chegou a Belém na última terça-feira (4) e atraiu visitantes de diversos setores, de agentes publicos a estudantes universitários. A mostra é composta por fotos, vídeos, objetos de museus, sons e um acervo composto por peças de colecionadores e artesãos. O apoio institucional fica a cargo do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) e da Secretaria de Estado de Cultura do Pará (Secult).

De acordo com a organização, as mais de 800 peças expostas proporcionam experiências interativas com o patrimônio imaterial de todas as regiões do País. “Eu espero que as pessoas venham pra cá e reconheçam a sua cultura nesse universo amplo e diverso, que é o patrimônio cultural do Brasil", declara Luiz Prado, idealizador e coordenador da exposição.

A secretária de Estado de Cultura, Ursula Vidal, esteva presente na abertura do evento, realizado na Galeria Fidanza, do Museu de Arte Sacra. “Nós queremos que a Amazônia seja o começo das itinerâncias, e que bom que vocês estão aqui, neste momento, mostrando que a Amazônia tem um papel muito importante no mapa estratégico da valorização dos nossos fazeres, das nossas manifestações, da nossa riqueza cultural", discursou.

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A estudante de museologia Kássia Santos, que visitou a exposição, destacou as características da mostra que mais chamaram sua atenção.“Além da gente poder ver a nossa própria cultura representada, temos a chance de conhecer a cultura de outros estados. Acredito que essa exposição chama muito o público. É interessante e interativo todo o material que eles estão disponibilizando, tu consegues achar os QR Codes nas paredes, então é bem acessível e fácil de compreender”, observou.

Dos 52 bens culturais apresentados, 11 são do Norte e, destes, quatro exclusivamente paraenses: Círio de Nossa Senhora de Nazaré, Festividades do Glorioso São Sebastião na região do Marajó, Carimbó e Modo de fazer Cuias do Baixo Amazonas.

A abertura contou também com a presença de representantes de algumas instituições, como Desireé Tozi, diretora substituta do Departamento de Cooperação e Fomento do Iphan, que falou sobre a valorização do patrimônio imaterial. “Por vezes, a nossa cultura imaterial fica esquecida no nosso cotidiano, por isso é muito importante exposições como essa, pra que a gente relembre que o nosso patrimônio imaterial brasileiro é muito rico, muito diverso. Então, eu espero que essa exposição aqui possa estimular a criatividade do povo paraense, e cada um de vocês, ao visitar a exposição, possa se sentir mais inspirado a fazer cultura”, destacou.

A mostra propõe uma síntese da cultura imaterial brasileira, apresentada com textos informativos e legendas em português, inglês e espanhol, permitindo maior compreensão sobre a importância desses bens para a cultura brasileira. Além disso, todos os escritos são acompanhados por uma versão em braile. Para viabilizar uma acessibilidade mais abrangente, um intérprete de Libras faz acompanhamento e monitoria da visita a grupos que solicitam o serviço.

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