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Mágicos paraenses falam sobre evoluções e mudanças na arte da magia e do ilusionismo

Os mágicos Fábio Martins e Aj Takashi falam sobre suas experiências no processo evolutivo na magia e no ilusionismo

Thainá Dias

O que seria da vida sem um pouco de magia? Para os fãs dessa arte, não há limites para unir mágica e ilusionismo em prol do entretenimento. Até porque, um termo estará sempre associado ao outro, como sinônimos, pois ambos trabalham com a proposta de iludir os sentidos das pessoas e quebrar a lógica dos efeitos. Sobre o tema, os mágicos Fábio Martins e Aj Takashi falam sobre o conceito dessas palavras, os espaços e mudanças pelas quais a arte da magia e do ilusionismo vem passando.

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O mágico Aj Takashi, que irá ministrar um curso sobre magia e ilusionismo na segunda-feira (20) até o dia 10 de abril (14h às 16h) na Casa da Linguagem, em Belém, explica as curiosidades e dúvidas dessa arte. “A mágica e o ilusionismo caminham juntos. Porque sem o ilusionismo fica difícil você executar a mágica. A mágica é aquele truque, a percepção do indivíduo com o sobrenatural. O ilusionismo é aquilo que faz com que a mágica aconteça”, explicou.


Para o mágico, é através do ilusionismo a atenção do público é fisgada. O artista ainda incentiva novos profissionais. “Na minha oficina, o público pode esperar muita diversão. Eu sempre costumo falar que vamos aprender brincando, de forma leve e com muita paciência. Até porque não formamos mágicos do dia para a noite”, destacou. Takashi comenta ainda que não há limites para a magia. O artista enfatiza que o que é preciso é dedicação, treino e estudo. “Qualquer pessoa pode estudar e fazer a mágica acontecer”.

Nos últimos anos, houve uma evolução dos shows de mágica e ilusionismo. Afinal, o velho truque de tirar o coelho da cartola ou a moeda de trás da orelha ficou ultrapassado. E a tecnologia chegou como forte aliada. Os espetáculos têm novos efeitos de luz e som e os números provocam cada vez mais as leis da física.

Porém, também veio uma polêmica junto com a era da tecnologia, o fato dos efeitos revelados por pessoas inexperientes na área. Para o mágico Fábio Martins, as vezes isso acaba prejudicando a seriedade do trabalho. “Existem aquelas pessoas que estão atrás de like na internet e acabam banalizando a rainha das artes (mágica), mas nós, profissionais, que estudamos e nos dedicamos, sempre conseguimos surpreender o público de uma forma diferente”, relatou.

A arte da magia e do ilusionismo também precisa sempre se readaptar com a atualidade. “Nosso maior objetivo é sempre cativar, surpreender e levar nossa arte ao nosso público, deixando em evidencia. Na magia, tudo é possível”, concluiu o artista paraense.

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