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Julieta Hernández: Artistas de Belém falam da amizade com a palhaça Jujuba

Durante sua passagem pelo Brasil, Julieta chegou a visitar Belém, onde deixou sua marca como artista independente e fez grandes amizades

Bruno Menezes | Especial para OLiberal

A morte da artista Julieta Hernández, também conhecida como palhaça Jujuba, abalou a comunidade artística de diversas regiões do Brasil, que receberam a visita da venezuelana durante suas viagens de bicicleta pelo país. A multiartista foi encontrada morta na última sexta-feira (5), em uma área de mata em Presidente Figueiredo, no Amazonas.

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Ainda muito abalado com o crime que vitimou sua amiga, Rodolpho conta que conversava frequentemente com Julieta. Ele afirma que, como artista, ela deixa um legado inspirador para todas as pessoas que produzem arte no país.

“A gente trocava muita ideia sobre nossas vidas, sonhos, artes. O maior ensinamento dela pra mim, foi sua atuação como palhaça. Muitas vezes os palhaços ficam nervosos antes de entrar em cena, mas ela se jogava, ira pra cima mesmo. Era uma artista independente que fazia sua arte ser acessível e que não cobrava por esse trabalho, apenas mostrava o seu chapéu para quem pudesse ajudar”, conta o artista.

De acordo com Rodolpho, a comunidade artística como um todo sentiu muito a perda de Julieta. Vários grupos estão se organizando para prestar homenagens à artista, que era extremamente querida por todos.

“Estamos evitando falar sobre o crime neste momento. O que a gente ta focando agora é homenageá-la, pra deixar esse legado bonito, da poesia, da arte, do riso, da palhaçaria feminina. A palhaçaria é necessária, o riso é uma questão de saúde pública e a Julieta era uma artista de muita garra, que nos inspirava a levar o riso aos lugares mais difíceis do Brasil”, expressa Rodolpho Sanchez.

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