Juliana Sinimbú convida a todos para sentir a pulsação da vida em ‘Flora’

Em 12 faixas autorais, essa artista fala de relacionamentos e da celebração da vida ainda que o mundo pareça tão hostil

Eduardo Rocha
fonte

Ao celebrar 20 anos de carreira artística, a cantora e compositora paraense Juliana Sinimbú decidiu celebrar a vida, com todos seus momentos de alegria e tristeza, por meio do quarto disco dela intitulado “Flora”, que desde a última sexta-feira (1º) já pode ser conferido nas plataformas digitais. E essa celebração começa logo no título “Flora”, que, como explica Juliana, serve para apresentar um disco de 12 faixas autorais (com parceiros e convidados) e que versa sobre memórias afetivas, e a mais relevante para a cantora é justamente a filha chamada Flora. “É uma maneira de dizer para a pessoa que está me ouvindo que a vida, apesar dos pesares, pode ser bonita várias vezes”.

Além da banda base e do músico Tista na sanfona da faixa “De Longe”,  Juliana contou neste álbum com a produção do cantor Arthur Espíndola. Ele participou da escolha do repertório e definição da sonoridade do disco. Prestigiam o trabalho Raidol, Jeff Moraes e Romero Ferro (de Pernambuco). Em “Flora”, Juliana canta histórias que foram dela e falam sobre, desejos, positividade e abundância e também sobre maneiras de se relacionar e amar, sobre amor e sensações que podem ser passadas por meio de lembranças.

image Juliana Sinimbú fala de momentos na vida por meio de letras e ritmos variados, compondo um disco elegante (Foto: Nathalia Fonseca / Blur Fotografia)

“Flora” chega depois do último álbum de Juliana Sinimbú, “Sobre amor e outras viagens”, de 2017. Em 2013, saiu “Una”; em 2010, “Sonho bom de fevereiro”.

Juliana pretende mostrar ao vivo as 12 canções de “Flora” ao público muito em breve, ou por meio de festivais de música ou por meio de produção própria. Isso já no começo de uma grande turnê do disco.

“Acho que eu nasci com a música em mim. Eu sempre tive ouvidos muito atentos para letras, melodias, a música sempre fez parte da minha vida. Mas, aos 18, eu, de fato, comecei a atinar para isso de uma maneira mais séria. Aí, com 20 anos, eu comecei a cantar profissionalmente. As minhas referências musicais são as pessoas que me rodeiam e fazem música comigo são as minhas diretas referências”, afirma Juliana. E ela tem razão. Juliana respira música, e esse foco se expressa no disco todo, que funciona com um portfolio da música paraense contemporânea. Trata-se de um trabalho sonoro que agrada a quem gosta de música paraense, para ouvir em ambientes variados. Como o show está a caminho, vale a pena conferir as composições nas plataformas digitais.

Todo o trabalho de composição de “Flora” se traduz nas faixas “Tantia”, “Hj Tá D´Boa”, “Tu”, “Cola”, “Seja”, “De Longe”, “O Mar”, “Tudo que tenho pra dar”, “Open Bar”, “Viver”, “Cai Fora” e “Continente”. Em “HjTá D´Boa”, Juliana fala de relações descomplicadas e em “Continente”, sobre relações livres, ou seja, como diz a letra, apesar de no nosso continente “existirem muitos sóis, nós estamos sós” (entretanto, como frisa Juliana, a letra de Arthur Nogueira fala de esperança). O disco conta com ritmos variados, como música latina, brega, baladas, tecnobrega e outros. Tudo na pegada da música paraense que mistura sons à vontade, para compor um mosaico elegante e bem agradável a quem gosta de ouvir e dançar ao som de uma voz afinada e arranjos criativos.

Assine O Liberal e confira mais conteúdos e colunistas. 🗞
Entre no nosso grupo de notícias no WhatsApp e Telegram 📱
Cultura
.
Ícone cancelar

Desculpe pela interrupção. Detectamos que você possui um bloqueador de anúncios ativo!

Oferecemos notícia e informação de graça, mas produzir conteúdo de qualidade não é.

Os anúncios são uma forma de garantir a receita do portal e o pagamento dos profissionais envolvidos.

Por favor, desative ou remova o bloqueador de anúncios do seu navegador para continuar sua navegação sem interrupções. Obrigado!

ÚLTIMAS EM CULTURA

MAIS LIDAS EM CULTURA