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II Festival da Ancestralidade Indígena será nesta sexta (1), no Apoena

O evento é gratuito e ainda conta com a apresentação do grupo Toró - Açu e o set do DJ Me Gusta

Bruna Lima
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O II Festival de Ancestralidade Indígena vai promover mais uma vez um momento de diversão e reflexão sobre a luta dos povos originários da Amazônia. A programação vai contar com mostra cultural, artesanato, pintura e música.  O evento é gratuito e ainda conta com a apresentação do grupo Toró - Açu e o set do DJ Me Gusta.

Ao longo de oito anos o professor Mário Maracaype realiza um trabalho social em escolas públicas da Região Metropolitana de Belém. "A ideia do projeto é de levar informação, de mostrar a constante luta dos povos indígenas, falar dos sofrimentos, falar do direito à terra, à educação e entre outras questões que são constantes e que têm descaso", destaca o professor.

Ele pontua também que o projeto iniciou por duas escolas, mas atualmente já alcança 12 instituições de ensino ao longo destes oito anos. "A gente vem lutando e tentando conquistar novos espaços, pois é muito importante que os jovens saibam sobre a verdadeira história e saibam da importância de preservar a cultura dos povos originários", acrescentou o professor.

Para o professor, é muito importante esse modelo evento, principalmente no contexto urbano, para buscar alternativas de lutas e geração de emprego e renda aos artistas indígenas. Mário é professor de Sociologia do ensino médio.

Dj Megusta, que está na programação, diz que vai tocar músicas de alguns grupo latinos originários da Venezuela, Peru, Colômbia, que são indígenas e ajudaram a construir o som da América do Sul com forte influência cultural e musical. Além de músicas paraenses e nordestinas com pitadas do contemporâneo tecnológico.

O encontro no espaço Cultural Apoena é mais uma forma de levar conhecimento e cultura para a sociedade. Várias lideranças indígenas vão marcar presença para mostrar a música, a espiritualidade, a dança e a pintura.

A banda Toró-Açu bebe nas fontes de conhecimento, busca absorver das raízes quilombolas, por meio da voz de seu povo, a resistência e força que são o alicerce de sua musicalidade.

Nascida do ventre da resistência quilombola, a banda foi formada no ano de 2016, trazendo o objetivo maior de propagar as canções, a origem e heranças culturais de mais de 300 anos de história. Verdadeiras narrativas permeadas por vários ritmos regionais como o carimbó, o barravento, o lundu, entre outros tambores.

Esse ano, a coordenação do ll festival é da entidade Mercel, tem parceria com o Movimento Renovo, entidade Indígena Wyka Kwara e do Espaço Cultural Apoena, com apoio da Secult

A programação apresenta também o xamanismo e dança ancestral de indígenas.

 

 

 

 

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Cultura
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