Guilherme Arantes e Flavio Venturini apresentam show romântico nesta sexta em Belém

Show "Encontro de lendas" traz os dois músicos ao palco da sede campestre da Assembleia Paraense

Redação Integrada
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Dois grandes nomes da Música Popular Brasileira (MPB), Flávio Venturini e Guilherme Arantes terão um encontro especial com o público paraense nesta sexta-feira, 7, em Belém. Eles sobem ao palco da sede campestre da Assembléia Paraense para fazer uma retrospectiva dos momentos marcantes de suas carreiras, cantando os grandes sucessos no show "Encontro das Lendas", a partir das 22h.

Neste show, os dois não sobem ao palco juntos, já que a proposta do projeto é que cada um reconte a sua história artística por meio das músicas que marcaram o coração e a mente dos fãs. No entanto, Guilherme Arantes não descarta que o público paraense tenha uma surpresa agradável. "Temos uma grande amizade e ligação, já fizemos shows juntos várias vezes, mas não estruturamos como um encontro no sentido literal. Fazemos nossos shows independentes. Pode ser que a gente faça alguma convergência no palco. Vamos deixar como surpresa", adianta.

A possibilidade também não é descartada por Flávio Venturini. "Eu e Guilherme já fizemos alguns shows juntos há tempos atrás e foi uma linda experiência, com teatros lotados e muito sucesso, não conversamos ainda sobre esse show, mas espero que aconteça um encontro nosso no palco".

Com 43 anos de carreira, Guilherme Arantes lançou há pouco mais de um ano o seu 27º álbum, o 21º autoral de inéditas, 'Flores & Cores', do qual ele promete cantar duas músicas: a que dá título ao disco e "Sementes da Maré". O tom principal do espetáculo, no entanto, serão suas canções já imortalizadas na história da música brasileira, como "Planeta Água", "Deixa Chover", "Meu mundo e nada mais", "Um dia um adeus", "Lindo balão azul" e "Cheia de charme", entre outras. "São as músicas que fazem toda uma história de sucesso. É isso que o público espera", avalia o músico.

Flávio Venturini, por sua vez, é um dos nomes que marcaram o movimento "Clube da Esquina", de Minas Gerais. Considerado um dos mais versáteis músicos brasileiros, por transitar por diversos estilos, ele coleciona sucessos como “Nascente”, “Todo azul do mar”, "Céu de Santo Amaro", “Noites com sol” e "Espanhola", entre outras composições que serão apresentadas no show. Venturini promete apresentar também canções do seu último disco, “Venturini”, como "Até outro dia", composta em parceria com o jornalista paraense hoje radicado no Ceará, Cacá Raymundo.

Além de serem ícones da mesma geração da música brasileira, Flávio Venturini e Guilherme Arantes contam que são amigos e falam sobre a admiração que nutrem um pelo outro. "Guilherme Arantes é além de amigo um artista que admiro muito", diz Venturini. "Temos grande amizade e ligação, já fizemos shows juntos várias vezes. Temos uma admiração mútua, uma ligação profunda, ele é como um irmão para mim", afirma, por sua vez, Guilherme Arantes.

Flávio Venturini e Guilherme Arantes também revelam que têm um carinho especial pelo público paraense. "Adoro a cidade, tenho amigos e admiro as coisas boas da terra, como a culinária, a natureza e a música", afirma o mineiro. "Desde a minha primeira vinda a Belém, a convite de Nilson Chaves, esse grande artista do Pará, houve uma identificação grande com o publico paraense. Já vivi grandes momentos em meus shows aqui", completa.

Para Guilherme Arantes, o público paraense é um dos melhores do Brasil. "Eu vou aí desde os anos 70. É um público maravilhoso, bastante fiel. Eu acompanho muito a cultura paraense. Quando estou aí é obrigatório ir ao mercado do Ver-o-peso, comer o peixe frito com açaí, mas eu amo todos os pratos paraenses, é a comida mais gostosa do mundo".

Apesar de colecionar sucessos que poderiam render shows pelo resto da vida, os dois artistas seguem trabalhando e pensando no futuro. Venturini, por exemplo, depois de lançar um DVD do projeto Encontro Marcado com Sá & Guarabyra e 14 Bis, está preparando um disco novo. "Como sempre quis, no meu tempo. Já estou no segundo ano de gravação. Vou gravando e deixando acontecerem as canções, estou feliz com o resultado. E falando nisso adianto que duas canções do disco foram inspiradas e falam de Belém: 'Cais de Belém', minha e de Ronaldo Bastos, e 'Lua de Marajó', parceria com Nilson Chaves".

Não é à toa que a capital paraense figura no trabalho do mineiro. Ele revela que estava tão acostumado a vir por aqui que certa época chegou a comprar um terreno em Mosqueiro. "Eu vinha para fazer show e passeava pelos lugares lindos que tem na região e claro provei e sempre adoro a incrível culinária paraense. Conheci muito da cultura, da música e tudo de bom que vocês têm".

Já Guilherme Arantes conta que está estudando bastante música barroca. "Estou começando a compor repertório novo, mas ainda muito incipiente. Estou mais para estudar nesse período, a música barroca entre os anos 1.700, 1.800. É um tipo de composição que é muito rigorosa, que cabe muito com meu estilo de teclados. E uma identificação imediata por causa do piano".

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