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Grupo de teatro leva projeto ‘Tecendo Sonhos’ a crianças e adolescentes de Belém

O projeto conta com oficinas de formação artística gratuita para comunidades escolares

Thainá Dias

O Grupo de Teatro Palha, em parceria com a Equatorial Pará, leva o projeto “Tecendo Sonhos” para as comunidades escolares de Belém. O projeto conta com oficinas formativas em artes nas áreas de teatro, dança, grafite, confecção de máscaras e contação de histórias às crianças e adolescentes das escolas públicas Alzira Pernambuco e Lauro Sodré. O projeto segue até o mês de dezembro, quando os resultados serão expostos em saraus culturais abertos para a comunidade.

Segundo a produtora do projeto, Tânia Santos, “acreditamos nas oficinas artísticas como instrumentos poderosos de abertura de canais de diálogos como alternativa à cultura de violência. Principalmente, quando se trata de lidar com o público-alvo preferencial sobre o qual vão estas palavras em forma de reflexões: os jovens em situação de risco e dano social dos bairros mais pobres da região metropolitana de Belém. Acredita-se que as atitudes e disposições requeridas para a modificação de uma situação tão complexa não se desenvolverão espontaneamente nos próprios jovens, daí a necessidade de orientar suas ações de forma cuidadosa e bem conduzida. A escola é a base deste pensar, e o porquê de estarmos em sala de aula, trocando ideias de arte e artesania, discutindo cidadania e fazendo fluir a criatividade dessas crianças e adolescente”, afirmou.

Tânia destacou ainda que “podemos pensar que a maior importância dos resultados vindo das Oficinas, é o resgate da cidadania dos participantes do Projeto, bem como o compartilhamento com seus pares, fazendo com que a Escola, seus familiares e o bairro, percebam as habilidades artísticas desses fazedores. E não podemos perder de vista, que o resultado do Projeto irá dialogar com outros artistas já consagrados da cidade, isso é a verdadeira formação de plateia para artes. Sem perder de vista que, nada disso seria possível, sem um patrocinador, que é o caso da Equatorial Energia, já que para chegarmos nessas Escolas, se faz necessário a utilização de recursos financeiros, pois nós, artistas, precisamos ser remunerados para chegar até onde o povo está”, concluiu. Há 42 anos atuando na cena teatral da capital, o Grupo Palha viu, nos últimos anos, a necessidade de ampliar a sua atuação visando à formação artística de novas pessoas, especialmente em situação de vulnerabilidade social, para uma cena cultural mais diversa, contribuindo para a geração de renda.

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