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Fotógrafo Thiago Bernardes registra suas vistas morando em veleiro em alto-mar

Há três anos, projeto “Mar em Foto” realiza sonho de renomado fotógrafo brasileiro. O Pará está no itinerário

Luizinho Moura e Amanda Martins

Já imaginou viajar dentro de um veleiro por todo o litoral brasileiro e fotografar toda a sua jornada? As paisagens, os desafios, as pessoas novas… essa é a vida de Thiago Bernardes, durante o projeto “Mar em Foto”, desenvolvido há três anos por ele. O baiano que resolveu mudar de vida e morar em alto-mar conversou com a redação do Grupo Liberal para falar sobre essa curiosa e aventureira jornada.

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Após cinco anos com o veleiro e dois anos morando nele, Thiago iniciou o projeto “Mar em Foto” para conhecer e registrar os “paraísos” do litoral brasileiro: sua ideiaé sair do litoral sudeste (Ilhabela/SP, Paraty/RJ, Búzios/RJ, base do itinerário de Thiago) e subir para o nordeste, terminando a primeira fase do projeto em Salvador, minha terra natal, o que é seu grande desejo. “De lá, sigo para a fase 2 do projeto, que é subir de Salvador até Recife e fazendo a mais tradicional regata do Brasil, Recife-Noronha, e de Noronha sigo para a Paraíba, São Luis, até chegar em vocês, no Norte do Brasil, subindo o Rio para conhecer a Amazônia”, falou, expressando o seu desejo em conhecer Belém e a Floresta Amazônica.

Dentro do “Mar em Foto”, outros dois projetos são desenvolvidos pelo artista: o “Janelas do mar”, que comercializa os registros de Thiago em forma de quadro; e o “Histórias do mar”, que faz entrevistas com pessoas que ele encontra durante a expedição. Segundo Thiago, esse é um dos principais objetivos do projeto ao chegar em terras paraenses: “quero contar essas histórias - dos navegantes, das comunidades, do rio”, afirma, lembrando de histórias que já ouviu durante as viagens: “são histórias que às vezes nem acredito que estou ouvindo, e todas falam de uma coisa em comum: sonhos, que é o que estou vivendo agora”. 

Para acompanhar a expedição de Thiago, basta seguir o Instagram @maremfoto. Mas não espere que ele vá divulgar o próximo destino: “Quem decide para onde vamos são os ventos do mar. Em abril, junho, julho, que são as épocas das frentes frias, nós conseguimos seguir viagem”.

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