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Festival Interativo de Música e Arquitetura chega na capital paraense celebrando a arte

Palácio Lauro Sodré recebe nesta quarta-feira (18), evento que une música, arquitetura e arte

Thainá Dias

Em sua segunda edição, o Festival Interativo de Música e Arquitetura (FIMA) convida o público a viver mais uma experiência imersiva que une música e arquitetura, agora em alguns dos mais importantes Palácios do Brasil. A segunda edição do evento chega hoje em Belém, sob a beleza do Palácio Lauro Sodré – Museu do Estado do Pará (MEP), a partir das 17h30.  Com patrocínio do Instituto Cultural Vale por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura, todas as apresentações do FIMA têm entrada gratuita.

A mezzo soprano Carolina Faria, acompanhada da pianista belenense Ana Maria Adade, serão os guias musicais desta expedição que ganha ainda os comentários do renomado professor da Faculdade de História da Universidade Federal do Pará, Aldrin Figueiredo, em uma conversa multissensorial entre música, arquitetura e história. A abertura será realizada pelo Coral Infanto-Juvenil Vale Música, trazendo obras que dialogam com a arquitetura, a arte decorativa e a história deste importante edifício histórico da cidade de Belém.

Segundo o diretor do evento, Pablo Castellar, “a importância do FIMA se dá principalmente, na valorização do patrimônio cultural brasileiro, não apenas nas cidades por onde passamos, mas por todo Brasil, já que temos um conteúdo digital muito importante também. Temos uma websérie em que explicamos nossa arte, além de podcasts. O FIMA busca uma relação de pertencimento do público com esses patrimônios culturais que visitamos”, afirmou.

“Belém pode esperar desse concerto uma apresentação única, de celebração do Palácio Lauro Sodré, um espaço importantíssimo para a história da cidade. O programa vai traçar musicalmente a história e a arquitetura desse edifico, dialogando com músicos que estão vivendo no momento em Belém. Então nosso objetivo é criar uma experiência cativante a todos que irão nos prestigiar nesse momento tão rico para a arte”, concluiu o diretor.

O Palácio Lauro Sodré é situado na cidade das mangueiras. Se trata de uma residência de dois pavimentos feita de taipa-de-pilão construída para abrigar seus governadores e capitães.  Uma edificação simples que se tornou, na segunda metade do século XVIII, um palácio de arquitetura clássica italiana. Seu arquiteto, um artista dividido entre o velho e o novo mundo, transformou essa região tropical com seus conhecimentos europeus - um homem formado na mais importante instituição de ensino das Belas-Artes de Bolonha (Academia Clementina) e que respeitou as peculiaridades deste território, confraternizou com as populações nativas e casou-se com uma luso-brasileira. Seu nome era Antonio Landi e seu Palácio de Governo hoje é conhecido como Palácio Lauro Sodré. 

Vale lembrar também que no dia 19 de janeiro, o FIMA também realizará aulas magmas de canto lírico para alunos de música e ouvintes ministradas pela mezzo soprano Carolina Faria, com o acompanhamento da pianista Ana Maria Adade. As masterclasses serão realizadas na Sala do Coro da Fundação Carlos Gomes, das 10h às 13h e das 15h às 18h, e as inscrições já estão abertas.

 

Agende-se

Festival Interativo de Música e Arquitetura (FIMA)

Data: 18/01

Hora: 17h30

Local: Museu do Estado do Pará (MEP) - Palácio Lauro Sodré (Praça Dom Pedro II, s/n - Cidade Velha)

Entrada Franca

Classificação Livre

 

Cultura