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Feira do Livro de Paris é cancelada por surto de coronavírus

O Museu do Louvre também foi fechado no domingo e ainda não foi reaberto para visitação

Reuters

A Feira do Livro de Paris, que deveria ocorrer neste mês, foi cancelada devido a medidas tomadas pelo governo francês para conter o surto de coronavírus, informou o sindicato de editores do país em um comunicado.

"Seguindo a decisão do governo de proibir qualquer reunião de mais de 5 mil pessoas em um espaço fechado, é com pesar que decidimos cancelar a edição de 2020 da Feira de Livros de Paris", justificou o sindicato. Até o momento, o coronavírus matou duas pessoas na França e infectou cerca de 130.

Louvre

O mesmo ocorreu no Museu do Louvre, em Paris, que manteve as portas fechadas para turistas e amantes da arte pelo segundo dia consecutivo nesta segunda-feira, enquanto a administração realiza reuniões com os funcionários sobre riscos associados ao coronavírus.

Filas rapidamente se formaram sob chuva do lado de fora do museu mais visitado do mundo, e não havia indícios imediatos sobre a reabertura do local.

Um sinal em diferentes idiomas na entrada principal do museu indicava: "Hoje, a abertura do Louvre está adiada. Vamos informar sobre o potencial horário de abertura o mais rápido possível. Obrigado pela compreensão".

Casa da célebre pintura "Mona Lisa", de Leonardo da Vinci, o museu fechou as portas no domingo após a gerência falhar em garantir aos funcionários que o risco de contágio pelo coronavírus estava contido, desencadeando uma paralisação.

Museus, locais turísticos e parques temáticos não são cobertos pela proibição de grandes reuniões públicas anunciada pelo governo francês no sábado.

A Disneyland Paris, em Chessy, 32 quilômetros a leste do centro de Paris, está aberta normalmente nesta segunda-feira, disse um representante. A Torre Eiffel também está operando de modo regular.

Thierry Breton, comissário do mercado interno da União Européia, disse nesta segunda-feira que o surto de coronavírus está custando à indústria do turismo europeu cerca de um bilhão de euros por mês em perda de receita.

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